Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Dad Squarisi - Dicas de Português quinta, 28 de março de 2019

DIAS DA SEMANA: HISTÓRIA

 

Dias da semana: história

Publicado em português

Na quinta, Temer & cia. foram presos. Espernearam. Na sexta, os advogados entraram com pedido de habeas corpus. O julgamento foi marcado para quarta. Saiu na segunda. Ufa! A imprensa nacional e estrangeira divulgou o vaivém. Não deu outra. Os dias da semana entraram em cartaz. E chamaram a atenção.

Monday em inglês. Montag em alemão. Manadagr em escandinavo. Lunedi em italiano. Lunes em espanhol. Lundi em francês. Todos têm um significado: dia da Lua. O português fugiu à regra. O dia da Lua, aqui, se chama segunda-feira. Por quê? A história vem de longe. Lá dos sumérios e babilônicos. Ambos habitaram a Mesopotâmia (hoje Iraque) há cerca de 5 mil anos. Eles inventaram a divisão do tempo. Com eles nasceu a noção de dia, semana, mês e ano.

“Os astros são divinos”, pensavam eles. Por isso lhes consagraram os dias da semana. O Sol levou o domingo. A Lua, a segunda. Marte, a terça. Mercúrio, a quarta. Júpiter, a quinta. Vênus, a sexta. Saturno, o sábado. Com o cristianismo, as coisas mudaram. Lá pelo século 5o, a Igreja decidiu: “Vamos depurar o latim. Xô, expressões do mundo pagão!” Pronto. Nasceu o latim eclesiástico. A semana foi purificada.

Resultado: os dias ganharam nomes referentes ao mundo cristão ou nomes neutros. Nada de paganismo. Algumas línguas desconheceram a mudança. Outras adotaram o sábado e o domingo. O português, que nasceu no século 13, aceitou-a integralmente. O sábado veio do hebraico Shabbat, dia de descanso. (“Deus descansou no sétimo dia”, diz a Bíblia.) Dia do Sol virou domingo, de dominica, dia do Senhor (Cristo ressuscitou no domingo).

Os outros dias são dedicados ao trabalho. Feira, em latim, significa mercado. Segunda-feira é o segundo dia da semana. O primeiro, domingo. À época da criação do mundo, a semana inglesa não existia. Os súditos da rainha a inventaram tempos depois.

 


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