Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Agenda Cultural sexta, 14 de julho de 2023

DIA MUNDIAL DO HOSPITAL - 14 DE JULHO

DIA MUNDIAL DO HOSPITAL - 14 DE JULHO

Raimundo Floriano

Fonte: Google

 

 

 

Dia Mundial do Hospital - 14 de julho

George Trigueiro
Presidente do SINDHOSPE, vice-presidente da FENAESS; diretor da CNSaúde

Os hospitais surgiram na Antiguidade. Geralmente, eram ligados a alguma associação religiosa. Durante a guerra da Criméia (1854-1856), uma enfermeira italiana radicada na Inglaterra, chamada Florence Nightingale, criou as bases da moderna enfermagem, tornando possível aliar a medicina ao tratamento humanitário oferecido aos pacientes internados em hospitais.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são funções básicas de um hospital promover a cura de doentes, prevenir doenças e contribuir para a educação e as pesquisas médicas. Com o objetivo de que os assuntos pertinentes à área fossem debatidos anualmente pela sociedade, a OMS estabeleceu o dia 14 de julho como o Dia Mundial do Hospital. No Brasil ficou estabelecido o dia 2 de julho como Dia Nacional do Hospital.

Com a mudança no perfil da população, com crescimento do número de idosos e doentes crônicos, eventos de causas violentas e acidentes, torna-se necessário uma maior integração entre os hospitais e sistemas de saúde.

Em decorrência da falta de equalização da tabela de remuneração do SUS e as dificuldades de negociação e implantação de novos modelos de remuneração/negociação com as operadoras da saúde suplementar, as dificuldades dos hospitais só tendem a crescer. Mais de 3 mil leitos em hospitais privados foram fechados no ano de 2018. Segundo o a FBH e CNSaúde (Cenários dos Hospitais no Brasil, 2019), entre os anos de 2010 e 2018 houve um fechamento de 2.127 hospitais privados. Em 2019 já encerraram as atividades 205 hospitais.

O setor da saúde aguarda as definições das reformas propostas pelo atual governo, para tentar ganhar uma sobrevida diante do caos iminente.

Os excessos de exigências regulatórias (burocracia), falta de definição de atribuições legais dos órgãos fiscalizadores do exercício dos profissionais de saúde, (o governo encaminhou ao Congresso a PEC que para alterar a legislação voltada aos conselhos profissionais),PVL da MP 881 da Liberdade Econômica (minirreforma trabalhista), necessidade de reformas estruturais tais como a tributária e fiscal, judicialização da saúde entre outros motivos, impedem os empreendedores da área de saúde desenvolverem suas atividades e até mesmo manter as existentes.

Nos dias 1 e 2 de agosto, em Salvador, a Federação Brasileira dos Hospitais-FBH estará realizando a 13ª Convenção Brasileira dos Hospitais, onde serão abordados vários temas, objetivando discutir a otimização da gestão e desafios para sobrevivência das instituições hospitalares.

Reforçamos a importância de todos estarmos juntos, participando com as contribuições confederativas, assistenciais e associativas, dos Sindicatos, Federação e Confederação, para que o trabalho diário de representatividade do setor continue trazendo benefícios para todos os estabelecimentos de saúde.

A organização sindical brasileira regulada pela Constituição e pela CLT é estabelecida em um Sistema Piramidal, onde no topo encontram-se as Confederações, no centro as Federações e na base os Sindicatos.

A CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde), a FENAESS (Federação Nacional dos Estabelecimentos de Saúde) e o SINDHOSPE (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde de Pernambuco), vêm desempenhando um papel importante no cenário político nacional, regional e local, por melhorias no setor com ações coletivas em benefício da categoria; análise da legislação aplicável ao setor saúde; representação política. Acompanhamento dos projetos de lei e a evolução do setor no Congresso Nacional são atividades do Sistema Sindical Patronal.

Necessitamos urgentemente estabelecer um canal de comunicação entre todos os envolvidos, para garantir a sobrevivência dos hospitais privados, e filantrópicos, principalmente os de médio e pequeno porte, que estão fora dos grandes conglomerados empresariais, para estabelecermos o marco regulatório de um bom relacionamento,

Já dizia um tribuno paraibano: “O hospital é uma casa que por infelicidade se procura e por felicidade se encontra”.

 

 


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