Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Violante Pimentel - Cenas do Caminho quarta, 01 de maio de 2024

DIA DO TRABALHO (CRÔNICA DA COLUNISTA MADRE SUPERIORA VIOLANTE PIMENTEL)
DIA DO TRABALHO
Violante Pimentel
 
Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "1° de Maio DIA DO TRABALHADOR Sào José Abençoe e proteja nossos trabalhadores REDEVIDA"
 
 
Hoje é feriado universal. No Brasil e em pelo menos mais 80 países, o 1º de maio tem ligação com a reivindicação da jornada de trabalho de oito horas, no fim do século 19 e massacres de trabalhadores.
 
Mas, ao longo do tempo, a data passou a ser conhecida em lugares, como a França e o Brasil, como "dia do trabalho" e não do trabalhador.
 
Na década de 1880, operários aderiam em massa aos movimentos sindicais, influenciados especialmente pelo pensamento anarquista, e a cidade fervilhava com seus encontros e discussões.
 
Em 1º de maio de 1886, cerca de 80 mil trabalhadores pararam a cidade de Chicago para reivindicar melhores condições de trabalho.
 
O 1º de maio, Dia do Trabalho, é feriado em todo o mundo, menos nos Estados Unidos.
 
A expansão da comemoração do Dia do Trabalho pelo mundo teve como origem os protestos na cidade americana de Chicago.
 
Em 1º de maio de 1886, os trabalhadores tomaram as ruas, junto da Federação Americana do Trabalho - a maior central operária dos Estados Unidos - e iniciaram um protesto que levaria dias.
 
Os trabalhadores, que tinham uma jornada de até 13 horas diárias por seis dias na semana, reivindicavam uma redução para oito horas de trabalho diárias, além de melhores condições nas indústrias.
 
O protesto tomou forma. Foi alguns dias depois, na noite do dia 4, que as tensões aumentaram. Um confronto com a polícia começou, causando a morte de 11 pessoas e dezenas de feridos.
 
A notícia da manifestação chegou em todo o mundo.
 
Em 1889, a Segunda Internacional definiu na França o dia do início do protesto - 1º de maio - como o Dia do Trabalho.
 
A data do primeiro de maio é pensada por conta de Chicago. E, na França, começa a ser celebrado em 1890, com “feriados forçados” e paralisações.
 
A celebração começou a se repetir nos anos seguintes, com a reunião de trabalhadores em paradas comemorativas, mas também manifestações por melhores condições laborais. Em 1920, foi a vez da Rússia aderir à celebração.
 
Além do Brasil, cerca de 80 países consideram feriado o Dia Internacional do Trabalho, como Itália, Alemanha, Japão e Portugal.
 
Por aqui, a comemoração do dia foi sancionada pelo presidente Artur Bernardes em setembro de 1924, começando a valer no ano seguinte. O governo do presidente mineiro teve pequenos avanços na legislação, como assistência médica e definição de aposentadoria para alguns setores.
 
Mas foi com Getúlio Vargas que o 1º de maio ganhou força.
 
Em 1931, a comemoração da abolição da escravidão, em 13 de maio, deixou de ser feriado, passando a folga para o Dia do Trabalho.
A partir de 1938, o Estado Novo começa a valorizar a ideia de trabalho, fazendo grandes passeatas pelo Rio de Janeiro.
Vargas se utiliza dos grandes discursos, instituindo a lei do salário mínimo. A partir dali, em todo dia 1º de maio, era anunciado o reajuste do piso salarial.

 

 


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