Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Agenda Cultural quarta, 27 de março de 2024

DIA DO CIRCO - 27 DE MARÇO

DIA MUNDIAL DO CIRCO

(Fonte: Google)

 

O circo surgiu na Inglaterra durante o século XVIII.

 

Dia do Circo, celebrado em 27 de março, é uma data comemorativa que homenageia a arte circense, uma das formas de arte e entretenimento mais tradicionais de nosso país. A escolha da data faz referência à data de nascimento do palhaço Piolin, que fez muito sucesso na década de 1920, sendo muito homenageado pelos modernistas.

 

Origem da data

Em homenagem ao palhaço Piolin, o Dia do Circo é comemorado em 27 de março.
Em homenagem ao palhaço Piolin, o Dia do Circo é comemorado em 27 de março.

O Dia do Circo é uma data comemorativa celebrada em nosso país como forma de homenagear a arte circense, uma arte bastante tradicional em nosso país e que se estabeleceu aqui no século XIX. Essa data se consolidou como uma homenagem a Abelardo Pinto, homem que ficou conhecido por sua trajetória como o palhaço Piolin. Ele viveu o auge de sua carreira durante a década de 1920.

Abelardo Pinto nasceu em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, no dia 27 de março de 1897. Ele era filho de pais que sobreviviam das artes circenses e desde criança atuava no meio. Em 1917, ele se tornou palhaço e teve sua carreira consolidada como um dos grandes palhaços brasileiros.

O nome artístico — Piolin — era um apelido que ele recebeu de um colega de circo por causa de um atributo físico: as pernas longas e finas. Piolin é uma palavra usada para definir barbante no idioma espanhol.

O Circo Alcebíades, onde se apresentava Piolin, ficava no Largo do Paiçandu, em São Paulo.[1]
O Circo Alcebíades, onde se apresentava Piolin, ficava no Largo do Paiçandu, em São Paulo.[1]

auge da carreira dele aconteceu durante sua passagem pelo Circo Alcebíades, que ficava no Largo do Paiçandu, na cidade de São Paulo. Lá Piolin possuía um grande público e era considerado um palhaço muito engraçado, sendo reconhecido pelos seus atributos como malabarista e por realizar diversas acrobacias.

O reconhecimento de Piolin era tão grande que o Circo Alcebíades lotava com pessoas ansiosas para vê-lo. Além disso, ele foi bastante elogiado por importantes nomes do modernismo brasileiro, como Mário de AndradeOswald de AndradeTarsila do Amaral, Menotti del Picchia, entre outros. Outro importante espectador de Piolin era o presidente do Brasil entre 1926 e 1930, Washington Luís.

Em 1929, os modernistas decidiram homenagear Piolin, realizando um evento chamado Banquete Antropofágico. No cinquentenário da Semana de Arte Moderna, em 1972, uma nova homenagem foi realizada. A partir disso, o dia 27 de março se estabeleceu como Dia do Circo, em homenagem a esse grande artista circense.

 

Origem do circo

O circo moderno, da forma como conhecemos, estabeleceu-se na Inglaterra, em meados do século XVIII. O responsável por isso foi um ex-militar chamado Philip Astley, que inaugurou um centro que fazia exibições equestres que continham apresentações com acrobacias e malabaristas. O centro criado por Astley ficava em Londres e se chamava Royal Amphitheatre of Arts.


O circo surgiu na Inglaterra durante o século XVIII.

 

Com o tempo, as apresentações circenses que faziam parte do circo de Astley começaram a ser expandidas para outros locais da Europa. Um desses locais, por exemplo, foi o circo que Astley fundou em Paris, França, chamado Amphithéâtre Anglois. O circo foi introduzido no Brasil em meados do século XIX e foi trazido para cá por famílias de imigrantes europeus que sobreviviam das artes circenses.

Apesar disso, é importante mencionarmos que a realização de artes circenses, que fazem parte de um espetáculo e visam ao entretenimento do espectador, é uma prática que remonta à Antiguidade, e povos como os gregos já possuíam ações do tipo. Um centro para apresentações do tipo só foi criado na Roma Antiga.

Esse local era conhecido como Circus Maximus e nele ocorriam corridas de cavalos, assim como apresentações de caçada de animais, lutas de gladiadores, etc. Com a desagregação do Império Romano no século V, esses locais de apresentação teriam desaparecido.


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