Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira sábado, 17 de setembro de 2022

DIA DE SÃO ZYGMUNT FELINSKI E DE SÃO ROBERTO BELARMINO - 17 DE SETEMBRO

 

 

DIA DE SÃO ZYGMUNT FELINSKI - 17 DE SETEMBRO

 

DIA DE SÃO ROBERTO BELARMINO - 17 DE SETEMBRO

HOMILIA - 17.09.22

 

Hisória de São Zygmunt Felinski

Nascido de uma família nobre e cristã, a 1º de novembro de 1822, em Wojutym – Polônia, era filho de Eva e Geraldo Felinski.

Educado em ambiente religioso, onde aprendeu desde a infância o verdadeiro amor a Deus, à Virgem Maria, ao próximo e à Pátria. Sua adolescência foi marcada pela dor e sofrimento. Perdeu seu pai aos onze anos e, aos dezesseis, sua mãe foi exilada para a sibéria. Estudou na Universidade de Moscou e em Paris, na sorbone, tornando-se professor de Matemática.

Lutou em defesa da Pátria, onde experimentou a dor da derrota e também sentiu profundamente a morte de seu grande amigo e companheiro de luta, o poeta Júlio Slowacki.

Após essas experiências dolorosas, refletiu sobre sua vida até aquele momento e decidiu entrar no Seminário e, em 1855, na cidade de Petersburgo – Rússia, foi ordenado sacerdote.

Em 1857, observando o sofrimento das crianças e idosos abandonados de Petersburgo, iniciou a fundação da Congregação das Irmãs da Sagrada Família.

Em 1862 foi nomeado Arcebispo de Varsóvia – Polônia, na qual desenvolveu suas atividades pastorais com coragem no serviço de Deus. Mas, por não compactuar com o governo russo e por defender os direitos do povo e da Igreja, foi preso e levado para o exílio na Sibéria – Rússia, onde permaneceu 20 anos exilado. Durante o período de exílio, viveu em profunda sintonia com Deus e exerceu suas atividades de pastor ajudando aos irmãos necessitados, sem esquecer da Congregação que fundara.

Quando regressou do exílio, fixou residência em Dzwiniaczka – Galícia, dedicando todo o seu tempo e suas forças à Igreja, à Congregação que fundara e à Nação. Zelou pela cultura do povo, organizou o ensino elementar nas Escolas e Orfanatos e dirigiu a catequese com o máximo de amor até os últimos dias de sua vida.

Faleceu na cidade de Cracóvia – Polônia, a 17 de setembro de 1895, aclamado por todos, como “Homem Santo”.

No dia 22 de agosto de 2002, na cidade de Cracóvia – Polônia, pelas palavras do Papa João Paulo II, a Igreja reconheceu a samtidade de Zygmunt Felinski, colocando-o entre os Bem Aventurados.

Foi Canonizado no dia 11 de outubro de 2009.

Ele dizia: “A fé nos ensina que somente será glorificado com Cristo aquele que admite ser crucificado com Ele na Terra”.

Antes de falecer abençoou os seus dizendo: “Abençoo-vos para o trabalho interior; para a construção do Reino de Deus em vossas almas, para levardes a cruz em espírito de penitência e em espírito de espontâneo sacrifício a exemplo de Vosso Mestre, Esposo e Senhor.” (Bênção do Fundador)

“Há pessoas semelhantes a estrelas, as quais não vemos, entretanto, aproveitamos da sua luz”. (Zygmunt Felinski)

São Zygmunt Felinski, rogai por nós!

 

História de São Roberto Belarmino

Celebramos o grande santo jesuíta, Belarmino, que nasceu em Montepulciano, no centro da Itália, em 1542. Querido pelos pais e de muitas qualidades, era irmão de cinco religiosos, dentre os doze, que enriqueciam a família dos dedicados pais.

Quando os padres da Companhia de Jesus abriram um colégio em Montepulciano, Roberto foi um dos primeiros alunos na matrícula e no desempenho. O contato com os padres fez com que o jovem mudasse sua primeira ideia de ser médico, para inclinar-se em favor da vida religiosa jesuíta.

Depois de conseguir a permissão do pai, que ao contrário da mãe, apresentava uma certa resistência frente a opção do amável filho, Belarmino com 18 anos, iniciou e concluiu de maneira brilhante sua formação religiosa e seus estudos de filosofia e teologia, tanto que antes de ser ordenado sacerdote foi enviado como professor e pregador em Lovaina, na Bélgica, onde ficou dez anos.

Teve importante papel na aplicação do Concílio de Trento, já que ajudou na formação apologética dos teólogos e pregadores responsáveis na defesa da fé. Neste sentido Roberto, muito contribuiu ao escrever sua obra de nome “Controvérsia” e o livro chamado “Catecismo”. Em sua obra “Controvérsias”, Belarmino explana os seus três grandes amores. Trata da Palavra de Deus, de Cristo cabeça da Igreja e do Sumo Pontífice.

Era também diretor espiritual do Colégio Romano, tendo sob sua responsabilidade a formação ascética dos alunos que muito o respeitavam e admiravam. O Papa Clemente VIII o elevou a cardeal com esta motivação:

“Nós o escolhemos porque não há na Igreja de Deus outro que possa equiparar-se ele em ciência e sabedoria”.

Quando ficou muito doente em setembro de 1621, os confrades foram testemunhas do último diálogo dele com Deus: “Ó meu Deus, dai à minha alma, asas de pomba, para que possa voar para junto de vós”. Morreu no dia 17 do mesmo mês, e pelos seus escritos recebeu o título de Doutor da Igreja.

São Roberto Belarmino, rogai por nós!


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