DIA DE SÃO ROBERTO BELARMINO - 17 DE SETEMBRO
HOMILIA - 17.09.24
História de São Zygmunt Felinski
Nascido de uma família nobre e cristã, a 1º de novembro de 1822, em Wojutym – Polônia, era filho de Eva e Geraldo Felinski.
Educado em ambiente religioso, onde aprendeu desde a infância o verdadeiro amor a Deus, à Virgem Maria, ao próximo e à Pátria. Sua adolescência foi marcada pela dor e sofrimento. Perdeu seu pai aos onze anos e, aos dezesseis, sua mãe foi exilada para a Sibéria. Estudou na Universidade de Moscou e em Paris, na Sorbonne, tornando-se professor de Matemática.
Lutou em defesa da Pátria, onde experimentou a dor da derrota e também sentiu profundamente a morte de seu grande amigo e companheiro de luta, o poeta Júlio Slowacki.
Após essas experiências dolorosas, refletiu sobre sua vida até aquele momento e decidiu entrar no Seminário e, em 1855, na cidade de Petersburgo – Rússia, foi ordenado sacerdote.
Em 1857, observando o sofrimento das crianças e idosos abandonados de Petersburgo, iniciou a fundação da Congregação das Irmãs da Sagrada Família.
Em 1862, foi nomeado Arcebispo de Varsóvia – Polônia, na qual desenvolveu suas atividades pastorais com coragem no serviço de Deus. Mas, por não compactuar com o governo russo e por defender os direitos do povo e da Igreja, foi preso e levado para o exílio na Sibéria – Rússia, onde permaneceu 20 anos exilado. Durante o período de exílio, viveu em profunda sintonia com Deus e exerceu suas atividades de pastor, ajudando aos irmãos necessitados, sem esquecer da Congregação que fundara.
Quando regressou do exílio, fixou residência em Dzwiniaczka – Galícia, dedicando todo o seu tempo e suas forças à Igreja, à Congregação que fundara e à Nação. Zelou pela cultura do povo, organizou o ensino elementar nas Escolas e Orfanatos e dirigiu a catequese com o máximo de amor até os últimos dias de sua vida.
Faleceu na cidade de Cracóvia – Polônia, a 17 de setembro de 1895, aclamado por todos, como “Homem Santo”.
No dia 22 de agosto de 2002, na cidade de Cracóvia – Polônia, pelas palavras do Papa João Paulo II, a Igreja reconheceu a santidade de Zygmunt Felinski, colocando-o entre os Bem-Aventurados.
Foi Canonizado no dia 11 de outubro de 2009.
Ele dizia: “A fé nos ensina que somente será glorificado com Cristo aquele que admite ser crucificado com Ele na Terra”.
Antes de falecer, abençoou os seus dizendo: “Abençoo-vos para o trabalho interior; para a construção do Reino de Deus em vossas almas; para levardes a cruz em espírito de penitência e em espírito de espontâneo sacrifício, a exemplo de Vosso Mestre, Esposo e Senhor.” (Bênção do Fundador)
“Há pessoas semelhantes a estrelas, as quais não vemos, entretanto, aproveitamos da sua luz”. (Zygmunt Felinski)
São Zygmunt Felinski, rogai por nós!
Celebramos o grande santo jesuíta, Belarmino, que nasceu em Montepulciano, no centro da Itália, em 1542. Querido pelos pais e de muitas qualidades, era irmão de cinco religiosos, dentre os doze, que enriqueciam a família dos dedicados pais.
Quando os padres da Companhia de Jesus abriram um colégio em Montepulciano, Roberto foi um dos primeiros alunos na matrícula e no desempenho. O contato com os padres fez com que o jovem mudasse sua primeira ideia de ser médico, para inclinar-se em favor da vida religiosa jesuíta.
Depois de conseguir a permissão do pai, que, ao contrário da mãe, apresentava uma certa resistência frente à opção do amável filho, Belarmino, com 18 anos, iniciou e concluiu de maneira brilhante sua formação religiosa e seus estudos de filosofia e teologia, tanto que, antes de ser ordenado sacerdote, foi enviado como professor e pregador em Lovaina, na Bélgica, onde ficou dez anos.
Teve importante papel na aplicação do Concílio de Trento, já que ajudou na formação apologética dos teólogos e pregadores responsáveis na defesa da fé. Neste sentido Roberto, muito contribuiu ao escrever sua obra de nome “Controvérsia” e o livro chamado “Catecismo”. Em sua obra “Controvérsias”, Belarmino explana os seus três grandes amores. Trata da Palavra de Deus, de Cristo, cabeça da Igreja, e do Sumo Pontífice.
Era também diretor espiritual do Colégio Romano, tendo sob sua responsabilidade a formação ascética dos alunos que muito o respeitavam e admiravam. O Papa Clemente VIII o elevou a cardeal com esta motivação:
“Nós o escolhemos porque não há na Igreja de Deus outro que possa equiparar-se ele em ciência e sabedoria”.
Quando ficou muito doente, em setembro de 1621, os confrades foram testemunhas do último diálogo dele com Deus: “Ó meu Deus, dai à minha alma, asas de pomba, para que possa voar para junto de vós”. Morreu no dia 17 do mesmo mês, e pelos seus escritos recebeu o título de Doutor da Igreja.
São Roberto Belarmino, rogai por nós!