Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira segunda, 08 de janeiro de 2024

DIA DE SÃO SEVERINO - 08 DE JANEIRO
 

DIA DE SÃO SEVERINO - 08 DE JANEIRO

HOMILIA - 08.01.24

 

HISTÓRIA DE SÃO SEVERINO

Origens

O discípulo e biógrafo de São Severino, chamado Eugípio, afirma que ele teria nascido no século V, em 410, em Roma, na Itália. Era de família nobre e muito rica. Tinha ótima educação, falava fluentemente bem o latim, e era, ao mesmo tempo, uma pessoa humilde e profundamente caridosa. Severino tinha o dom da cura, da profecia e do conselho. Ele vivia fielmente os votos sacerdotais, fazia muita penitência e rezava sempre ao Divino Espírito Santo.

Tempo de guerra

No século V, o Ocidente sofreu várias invasões de povos, como, godos, ostrogodos, visigodos, burgúndio e vândalos. As vítimas dessas guerras sucessivas encontravam segurança e abrigo somente com os padres e religiosos da Igreja, e São Severino aproveitava para oferecer, além das necessidades básicas dos refugiados, uma boa evangelização cristã.

Viagens

Em 454, São Severino foi enviado à Nórica (atualmente da Áustria), à Baviera, na Alemanha, e à Pomonia, na Áustria, às margens do rio Danúbio. O local se tornou um ponto estratégico para que ele acolhesse a população sempre ameaçada, pregando, também, para bárbaros e pagãos. Em 455, esteve em Melk e, depois, em Ostembur, onde ele passou a viver numa cabana, entregando-se à penitência e à oração.

Fundador e profeta

Esse ministério itinerante de São Severino chegou a várias cidades, nas quais ele fundou alguns mosteiros. Com suas profecias, acertava as datas das invasões e avisava as comunidades do perigo eminente. Em Asturis, ele profetizou a invasão e mortes comandadas por Átila, Rei dos Hunos, habitantes da Hungria. As pessoas, porém, não lhe deram atenção e zombavam dele. Pouco depois da partida de Severino, a cidade foi invadida, saqueada, e os habitantes foram mortos. Chegando São Severino a Comagaris e depois Comagene, lugares dominados por invasores, socorria as pessoas, conseguindo o respeito, inclusive, dos inimigos.

Graças e milagres

A história de São Severino está repleta de graças e milagres. Ele predisse a data de sua morte e que sua Ordem Religiosa seria expulsa da região do Danúbio. E morreu no dia 8 de janeiro de 482, depois de pronunciar uma frase do Salmo 150: "Todo ser que tem vida, a deve ao Senhor".

Veneração

São Severino é muito venerado na Alemanha e na Áustria. Seu túmulo está em Nápoles, Itália, na igreja dos beneditinos. Ele é considerado padroeiro dos prisioneiros e dos pobres.

Oração a São Severino

“Deus, nosso Pai, em São Severino nos destes um exemplo admirável de bondade e de amor cristão, que é servir e exercer a solidariedade para com todos os homens, sem levar em conta raça, cor, cultura e religião. Vós sois um Deus que não fazeis acepção de pessoas. Diante de Vós, todos são iguais e participam da mesma dignidade de criaturas amadas e queridas por Vós. Todos os povos são chamados a participar da Vossa salvação e a constituir uma grande família, a família dos filhos de Deus. Nós Vos pedimos, Senhor, que em Jesus, Vosso Amado Filho, nosso irmão, e mediante o Vosso Espírito Santo, nos concedais o dom do discernimento, para percebermos os sinais de Vosso amor e de Vossa ação na história humana. Amém.”


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