Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira quarta, 24 de fevereiro de 2021

DIA DE SÃO SÉRGIO - 24 DE FEVEREIRO

DIA DE SÃO SÉRGIO - 24 DE FEVEREIRO

HOMILIA - 24.02.21

 

HISTÓRIA DE SÃO SÉRGIO

São Sérgio foi um mártir de Cesarea da Capadócia, Turquia. Consta que nasceu por na segunda medade do século III. Ele passaria totalmente desconhecido do cristianismo moderno se não fosse uma redação romana, da época do imperador Diocleciano. Nessa página em Latim, foi descrito pouquíssimo sobre sua origem, seu martírio e o local onde os cristãos o sepultaram.

Origens - um Magistrado convertido

Sabe-se que São Sérgio fora um Magistrado, ou seja, Juiz Romano, antes de se converter ao Cristianismo. Para conseguir o posto de Magistrado no Império Romano, era preciso muita influência política e dinheiro. A profissão era bastante lucrativa. Sabe-se também que o Magistrado Sérgio estudou e conheceu o Cristianismo em profundidade. Por isso, se converteu, foi batizado e abandonou todo o luxo em que vivia para se dedicar à vida monástica no deserto. Ali, passou grande parte de sua vida na oração, nos sacrifícios e no louvor a Deus.

Perseguição

Segundo o texto e confirmado pela história, em 304, uma violenta perseguição contra os cristãos tinha sido deflagrada pelo Imperador Diocleciano. Os Governadores Romanos, em todas as províncias, eram obrigados a seguir as ordens do Imperador, senão perdiam o cargo e os bens. Sapricio, Governador da Capadócia e Armênia, atual Turquia, era fiel ao Imperador e famoso por ser bajulador. Não perdia oportunidades de agradá-lo.

O cerco se fecha

E aconteceu que durante uma festa anual dedicada a Júpiter, um famoso senador visitava a província. Para mostrar serviço e lealdade a Roma, Sapricio ordenou que os cristãos fossem levados para a frente do templo de Júpiter e obrigados a prestarem culto ao deus romano, sob pena de serem condenados à prisão e à morte. Forçados por uma legião romana, os cristãos foram chegando ao local.

São Sérgio intervém

Estando no deserto em oração, São Sérgio sentiu em seu coração o impulso para se dirigir a Cesarea da Capadócia. Ele não precisava fazer isso, pois não tinha sido denunciado. Aliás, ninguém mais se lembrava dele nem imaginavam que ele ainda pudesse estar vivo e atuante. Quando chegou, porém, foi logo reconhecido pelos cristãos e pelos romanos, de forma que todas as atenções se voltaram para ele. Os cristãos o viam como uma força espiritual. Tanto que as tochas acesas para os sacrifícios a Júpiter se apagaram espontaneamente. Os romanos, o viram, então, como uma ameaça perigosa. Os sacerdotes de júpiter ficaram furiosos. O senador, curioso, e o governador, embaraçado.

A caminho do martírio

São Sérgio colocou-se à frente de todos e fez um ardente discurso mostrando que o único Deus Verdadeiro era justamente Quem os romanos perseguiam: Jesus Cristo. São Sérgio esclareceu ainda que os deuses pagãos, a que ele mesmo servira antes, não passavam de ilusão e farsa que alimentavam os cofres dos sacerdotes e de vários outros aproveitadores.

Martírio

Sapricio, o Governador, mandou prenderem São Sérgio imediatamente, pensando que prendendo um “peixe grande” atingiria todos os cristãos e agradaria mais ao senador e ao Imperador. O Governador ordenou que São Sérgio prestasse culto a Júpiter ali, diante de todos os cristãos, sob pena de ser decapitado. São Sérgio não obedeceu e disse diante de todos que só prestava culto a Jesus Cristo. Por essa razão, foi decapitado diante de todo o povo. São Sérgio entregou sua vida pela fé em Jesus Cristo, Deus Único e Verdadeiro. Era 24 de fevereiro.

Engano do Governador

Sapricio, o Governador Romano da província pensou, erroneamente, que, matando um grande líder cristãos, os demais se dispersariam. O senador concordou. Os restos mortais de São Sérgio foram retirados pelos cristãos e sepultados na casa de uma cristã fiel. Porém, ao contrário do que o Governador pensou, São Sérgio se tornou uma força de união e testemunho de fé para os cristãos. A partir de então, eles se tornaram mais fortes e mais missionários. São Sérgio entregou sua vida salvando a de muitos cristãos. Seu sangue tornou-se semente de novos cristãos na Capadócia e nos arredores. Mais tarde, os restos mortais de São Sérgio foram levados para a cidade de Ubeba, Espanha.

Oração a São Sérgio

Ó Deus, que destes a São Sérgio a graça de conhecer-Vos tão profundamente, que ele não hesitou em dar a vida por Vós, dai também a nós a graça de conhecer-Vos, para que em vida se realize o Vosso plano de amor por nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo, amém. São Sérgio, rogai por nós.”


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