Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira segunda, 29 de janeiro de 2024

DIA DE SÃO PEDRO NOLASCO - 29 DE JANEIRO

DIA DE SÃO PEDRO NOLASCO - 29 DE JANEIRO

HOMILIA - 29.01.24

 

História de São Pedro Nolasco

Na história das deportações, encontramos um capítulo tristíssimo e infelizmente não último, que se refere às devastações dos sarracenos ao longo das costas italianas e espanholas para saquear e capturar homens e mulheres, levados à força aos confins da África para serem vendidos como escravos e depois restituídos aos parentes mediante volumosa soma de resgate. Nessa calamidade, insere-se um capítulo de exultante caridade e devoção mariana. Em Barcelona, na noite entre 1º e 2 de agosto de 1218, Nossa Senhora teria aparecido a Pedro Nolasco, um jovem de vinte e nove anos, para convidá-lo a fundar uma Ordem Religiosa com o fim principal de resgatar os prisioneiros.

Pedro Nolasco, nascido na região francesa de Languedoc em 1189, de família nobre, ficou órfão de pai aos quinze anos e pôs-se a seguir Simão de Montfort na Cruzada contra os albigenses. Na luta contra os guerreiros hereges, cai o Rei de Aragão, Pedro II, deixando o primogênito e herdeiro do trono, Tiago, com apenas seis anos de idade. Pedro Nolasco teve a incumbência de Mestre e tutor do futuro Rei de Aragão, ao qual deu uma educação religiosa caracterizada por filial devoção mariana. Foi nesse período que Pedro Nolasco, já empenhado com todos os meios no resgate dos cristãos caídos nas mãos dos mouros, teve a visão de Nossa Senhora. Nasceu, então, a Ordem Religiosa dos Mercedários, assim chamados porque, particularmente devotos de Nossa Senhora, a honram sob o título de Santa Maria da Misericórdia, ou das Mercês dos escravos.

A regra deles, redigida sob a direção de são Raimundo de Penafort, os obriga a um quarto voto: a oferecer-se como escravo dos muçulmanos, quando necessário, para livrar um cristão em perigo de apostasia. Dos vinte e seis mil prisioneiros libertados por Mercedários, no seu primeiro século de vida, nada menos que 890 foram resgatados e reconduzidos à pátria por Pedro Nolasco. Mas ele não se limitava a estabelecer com os mouros o preço do resgate. A um preço bem mais árduo de sofrimentos, torturas, prisões, Pedro Nolasco pregava o Evangelho aos infiéis, arriscando a própria vida.

Morreu no dia de Natal de 1258, murmurando as palavras do salmo: “O Senhor remiu o seu povo”. A primeira imagem de Nossa Senhora que tocou o solo americano foi a da Virgem das Mercês, pintada por ordem de Isabel, a Católica, e doada aos Mercedários que partiam em missão para São Domingos. A festa de hoje é dedicada à Virgem das Mercês, enquanto a memória de são Pedro Nolasco é lembrada no Martirológio Romano a 31 de janeiro.


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