Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira quarta, 11 de novembro de 2020

DIA DE SÃO MARTINHO DE TOURS - 11 DE NOVEMBRO

DIA DE SÃO MARTINHO DE TOURS - 11 DE NOVEMBRO

HOMILIA - 11.11.20

 

SÃO MARTINHO DE TOURS

Origens

Nascido por volta de 316, numa família pagã, Martinho era filho de um oficial do exército romano que atuava na Panônia, hoje Hungria. Quando entrou na adolescência, começou a frequentar uma igreja cristã, por mera curiosidade. Porém começou a gostar muito do convívio com os cristãos e da doutrina de Cristo. Isso preocupou seu pai.

Cavaleiro do exército imperial

Seu pai quis afastá-lo do cristianismo. Por isso, sendo Martinho ainda adolescente, seu pai o fez ingressar na Cavalaria do Exército Imperial. O plano, porém, não deu certo, pois, mesmo sendo da Cavalaria, Martinho continuava frequentando a igreja e praticando a caridade.

Encontro com Cristo na França

Perto de completar vinte anos, Martinho foi designado para a Cavalaria da Gália, hoje França. Lá, foi abordado por um mendigo que tremia de frio. O homem pediu esmola a Martinho. Não tendo dinheiro no momento, Martinho cortou seu manto ao meio e deu metade ao pobre. À noite, Jesus lhe apareceu num sonho. O Mestre estava usando a metade do manto que Martinho tinha dado ao pedinte e agradeceu por ter sido aquecido. Depois disso, Martinho deixou o Exército para se dedicar à fé.

Vida de monge

Com apenas vinte e dois anos, Martinho estava batizado. Dedicou-se à oração e à vida solitária, sendo orientado pelo bispo Hilário de Poitiers, que se tornou santo. Mais tarde, este mesmo bispo ordenou-o diácono. Tempos depois, quando o mesmo bispo retornou de um exílio, no ano 360, fez uma doação a Martinho: um terreno que ficava a doze quilômetros de Poitiers, em Ligugé.

Primeiro Mosteiro da França

No terreno ganhado, o Diácono Martinho fundou uma comunidade monástica. Pouco tempo depois, um grande número de jovens queria seguir o mesmo tipo de vida. Por isso, São Martinho construiu ali o primeiro mosteiro em terras francesas e de toda a Europa Ocidental.

Monges padres e missionários

Diferentemente do Oriente, os monges do Ocidente podiam ser ordenados sacerdotes e serem missionários no meio do povo. Por isso, São Martinho liderou um movimento de evangelização juntamente com seus monges. Visitavam aldeias, pregavam a Boa Nova, levavam o povo a abandonar seus ídolos e construíam igrejas. Se encontrava resistência, construía um mosteiro no local. Ali, os monges evangelizavam através da caridade e do exemplo. Logo, o povo se abria para a uma conversão sincera.

Dons extraordinários

São Martinho recebeu dons místicos, que o auxiliaram na missão evangelizadora. Através de sua oração, vários milagres e curas foram operados para o bem dos doentes e pobres, que não poderiam jamais recorrer aos médicos.

Bispo

Quando o bispo de Tours faleceu, em 371, o povo, por unanimidade, aclamou São Martinho como o novo bispo. Ele resistiu, mas aceitou. Porém, não deixou sua peregrinação missionária. Fazia questão de visitar todas as paróquias, zelava cuidadosamente pela liturgia e não desistia de evangelizar os pagãos. Primava pelo exercício exemplar da caridade. Fundou um outro mosteiro, o qual chamou de Marmoutier. E, de lá, saiu São Patrício, o grande evangelizador da Irlanda. Assim, sua missão e exemplos não se limitaram a Tours, mas se expandiram para muito mais longe.

Morte

São Martinho exerceu seu ministério episcopal durante vinte e cinco anos. Faleceu com oitenta e um anos, em Candes. Era o dia 8 de novembro do ano 397. Sua festa passou a ser celebrada no dia 11, porque este foi o dia de seu sepultamento na cidade de Tours. Passou a ser venerado como São Martinho de Tours. Foi o primeiro santo não-mártir a ser cultuado oficialmente pela Igreja. Além disso, passou a ser um dos mais populares santos de toda a Europa.

Oração a São Martinho de Tours

“Glorioso São Martinho, nosso amigo e protetor que, ao dividir vosso manto com o mendigo que padecia de frio na neve, encontrastes o próprio Senhor Jesus, ajudai-nos a saber partilhar o que temos com os mais empobrecidos que encontramos em nosso caminho, principalmente as crianças mais abandonadas, reconhecendo nelas a imagem de nosso Divino Mestre.

Ó Bom Jesus, por intercessão de São Martinho, dai-nos os dons da caridade e do amor fraterno que nos fazem servir com desprendimento aos vossos filhos mais excluídos desta terra. Amém. São Martinho, rogai por nós.”


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