Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira quarta, 10 de novembro de 2021

DIA DE SÃO LEÃO MAGNO - 10 DE NOVEMBRO

DIA DE SÃO LEÃO MAGNO - 10 DE NOVEMBRO

HOMILIA - 10.11.21

 

 

História de São Leão Magno

Nascido provavelmente em Roma, de pais de origem toscana, Leão foi elevado ao sólio pontifício em 440. No seu longo pontificado, realizou a unidade da Igreja, impedindo usurpações de jurisdição pelo Patriarcado de Constantinopla e Vicariato de Arles.

Combateu as heresias dos pelagianos, dos maniqueus, dos nestorianos e, sobretudo, dos monofisitas, com a célebre Carta Dogmática endereçada ao Patriarca Flaviano de Constantinopla, na qual expõe a Doutrina Católica das duas naturezas de Cristo em uma só pessoa. A carta, lida pelos legados romanos na assembleia conciliar de Calcedônia (451), forneceu o sentido e as próprias fórmulas da definição dogmática e marcou época na Teologia Católica.

Mas não só por esse ato solene Leão teve — o primeiro entre os papas — o título de Magno e, em 1754, o de Doutor da Igreja. Ele tinha uma ideia altíssima da própria função. Encarnava a dignidade, o poder e a solicitude do Príncipe dos Apóstolos.

Os seus 96 sermões e as 173 cartas chegadas até nós mostram-nos um Papa paternalmente dedicado ao bem espiritual dos fiéis, aos quais se dirige com uma linguagem sóbria e eficaz. Mesmo não se detendo nos particulares de uma questão doutrinária, expõe os conteúdos dogmáticos dela com clareza e precisão, e, ao mesmo tempo, com um estilo culto e atento a certa cadência, que torna agradável a sua leitura.

O seu pontificado corresponde a um dos períodos mais atormentados da História; assim, ao cuidado espiritual dos fiéis, uniu-se uma solicitude pela salvação de Roma. Quando, na primavera de 452, os hunos transpuseram os Alpes, Valentiniano III, refugiado em Roma, não encontrou outra solução senão rogar ao Papa que fosse ao encontro de Átila, acampado perto de Mântua.

Leão foi até ali e convenceu o feroz guerreiro a retirar-se para a outra margem do Danúbio. A lenda conta que Átila viu no céu os Apóstolos Pedro e Paulo com as espadas desembainhadas em defesa do Pontífice. Este repetiu a mesma tentativa três anos depois com o bárbaro Genserico, mas com menos sucesso. Os vândalos, oriundos da África, aportaram na Itália e adentraram a Cidade Eterna. O Papa foi o único a defendê-la e conseguiu que Genserico não a incendiasse nem matasse os habitantes. Em 14 dias de ocupação, contentou-se em saqueá-la. A história da arte é-lhe grata.


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