Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira sexta, 04 de fevereiro de 2022

DIA DE SÃO JOÃO DE BRITO - 04 DE FEVEREIRO

DIA DE SÃO JOÃO DE BRITO - 04 DE FEVEREIRO

HOMILIA - 04.02.22

 

HISTÓRIA DE SÃO JOÃO DE BRITO

Origens

Nascido na cidade de Lisboa, Portugal,  em 1 de março do ano 1647, João era filho de Salvador de Brito Pereira e Brites de Portalegre, nobres membros da Corte de Portugal. Seu pai, mais tarde, viria aa ser um Governador do Rio de Janeiro. Desde a infância, sendo de família cristã, alimentou o desejo de se tornar um missionário evangelizador em terras distantes, apesar da saúde frágil. Dedicou-se aos estudos e fez o máximo de sua parte, contando com a Providência Divina.

Estudos e vida religiosa

Mesmo com suas dificuldades de saúde, o jovem João de Brito perseverou no anseio de dedicar sua vida à missão nas terras mais longínquas. Era o tempo das grandes navegações, e ele sonhava ir para a Índia como missionário. Por isso, completou seus estudos chamados “superiores”, na grande Universidade de Coimbra. Ao completar vinte e seis anos, João de Brito foi ordenado sacerdote e ingressou na Companhia de Jesus. Apesar da saúde frágil, viajou para a Índia, onde se sentia chamado a pregar a Palavra de Deus.

Missionário na Índia

O Padre João de Brito iniciou sua missão apostólica em Malabar, na Índia. Desde o início procurou fazer igual aos nativos em tudo o que fosse possível. Andava descalço por enormes distâncias portando tão-somente uma simples manta de algodão e livros cristãos. O Padre João de Brito criou uma nova maneira de evangelizar, que foi seguida por vários outros missionários. O segredo era seguir a máxima de São Paulo: “Fiz-me tudo para todos, a fim de ganhar alguns para Cristo.” 1Coríntios 9.

Tornando-se hindu como os hindus

Para se aproximar dos hindus, o Padre João de Brito passou a caminhar com um cajado de  bambu, vestir-se com um roupão avermelhado e calçar palmilhas de madeira. Procurava viver em tudo como um hindu, inclusive no comportamento e nos costumes alimentares. Porém sem jamais deixar de pregar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, São João de Brito conquistou muitos corações. Estes abraçavam a fé em Cristo com firmeza e renovação de coração.

Perseguições

Porém a fé cristã desmontava vários princípios hindus, principalmente a divisão da sociedade em castas, como destino irreversível de todos os seres humanos. O cristianismo prega exatamente o contrário, afirmando que todos são filhos de Deus, iguais, irmãos, filhos do mesmo Pai. Por isso, São João de Brito passou a sofrer severas perseguições. Foi preso e vítima de terríveis torturas, mas não desistiu.

Missão frutuosa

E sua missão frutificou. Chegou a converter várias comunidades hindus à fé em Jesus Cristo. E essas comunidades se tornaram vivas, cheias de fé, maduras e exemplares na prática da caridade entre os irmãos. Os cristãos indianos convertidos por São João de Brito se sentiam particularmente felizes ao se libertarem da crendice na sina das castas e ao se reconhecerem todos irmãos, filhos do mesmo Pai. O apostolado de São João de Brito na Índia durou quinze anos.

De volta a Portugal

No fim desses quinze anos na Índia, São João de Brito voltou para Portugal. Lá, recebeu um convite irrecusável para muitos: o de ser Conselheiro do rei Pedro II e mestre de seu filho. O Padre João de Brito, porém, recusou essa honraria. Atendeu o pedido de seu coração e voltou para a Índia.

Martírio

Quando São João de Brito pisou em Malabar, voltando de Portugal, deparou-se com um cenário devastador: os cristãos tinham sido mortos; as casas e as igrejas de todos eles foram saqueadas e incendiadas. Tratava-se de uma revolta dos líderes religiosos hindus, conhecidos como brâmanes. Eles se revoltaram especialmente contra todos os que se diziam cristãos. Por isso, São João de Brito foi igualmente preso e decapitado. Aconteceu no dia 04 de fevereiro de 1693. Antes de ser executado, São João de Brito obteve permissão para orar. No mesmo local, seu corpo teve os membros decepados e foi exposto. O Papa Pio XII celebrou sua canonização em 1947 e determinou sua festa litúrgica para o dia de sua morte.

Oração a São João de Brito

“Senhor, que fortalecestes com invencível constância o mártir São João de Brito para pregar a fé entre os povos da Índia, concedei-nos, por seus méritos e intercessão, que, celebrando a memória do seu triunfo, imitemos os exemplos da sua fé. Por Nosso Senhor. Amém. São João de Brito, rogai por nós.


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