Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira segunda, 31 de julho de 2023

DIA DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA - 31 DE JULHO

DIA DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA - 31 DE JULHO

 

HOMILIA - 31.07.2023

 

 

HISTÓRIA DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA

Origens

Seu nome de batismo era Iñigo Lopez de Loyola. Nasceu em 1491, numa família rica, nobre e cristã, na cidade de Azpeitia, pertencente à província basca de Guipuzcoa, Espanha. Era o caçula de treze irmãos. Sua educação foi toda voltada para fazer dele um aristocrata. Por isso, ele cresceu no meio do luxo da corte. Era praticante de esportes, dedicando-se mais aos equestres. 

Poder e esportes

No ano 1506, sua família Lopez de Loyola prestava serviço ao tesoureiro do reino de Castela chamado João Velásquez de Cuellar, de quem Iñigo era parente. Um ano depois, Iñigo foi feito cortesão e pagem no grande castelo desse tesoureiro. Lá, estudou e adquiriu grande cultura. Tornou-se excelente cavaleiro e passou a apreciar as aventuras militares. Por seu temperamento, valorizava mais o orgulho que os prazeres da luxúria. 

Militar

Dez anos mais, em 1517, aos 26 anos, Iñigo abraçou a carreira militar. Como tal, foi prestar seus serviços a outro parente muito importante: conhecido como duque de Najera. Este era nada menos que o vice-rei de Navarra. Iñigo defendeu seu parente real em inúmeras batalhas, tanto militares quanto diplomáticas. 

Uma bala de canhão muda sua história

Aconteceu, porém, que no dia 20 de maio de 1521, a bala de um canhão mudou sua história. Esta causou-lhe um grave ferimento na tíbia da perna esquerda, quando ele lutava defendendo a cidade de Pamplona. Por causa desse ferimento, Iñigo teve que ficar um longo tempo em recuperação. Nesse período, por acaso, deixou de ler romances de guerra e infantaria e começou a ler livros sobre a vida de vários santos e sobre a Paixão de Cristo. E assim, a graça de Deus o tocou. Incentivado e poiado por irmã de sangue que cuidava dele, Iñigo abandonou de vez os livros que antes amava e passou a ler apenas e tão somente livros religiosos. Uma vez curado, decidiu trocar a vida militar pela dedicação a Deus.

Uma espada ficou pendurada

Um gesto marcou a decisão de Iñigo. Ele foi à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat e, lá, deixou sua espada pendurada no altar. Tendo feito isso, deu as costas ao mundo, à corte e às aparências. De 1522 a 1523, retirou-se passando a vier numa caverna em Manresa. Vivia vida de eremita e mendigava para sobreviver. Passou esse tempo em penitência e solidão. Passou por sérias necessidades. Por outro lado, esse período foi bastante fértil. Durante esse tempo ele preparou toda a base de sua obra mais importante: o livro intitulado "Exercícios espirituais". Do campo de batalhas Iñigo assumiu a grande batalha espiritual, indo, depois, estudar filosofia e teologia nas cidades de Paris e Veneza.

Nasce a Companhia de Jesus

Em Paris, Iñigo conheceu seis amigos. Juntos, eles fundaram a Companhia de Jesus em 15 de agosto de 1534. Entre esses amigos estava São Francisco Xavier, um dos maiores missionários da Ordem, grande evangelizador da Ásia e do Japão. Este grupo de irmãos na fé só receberam a ordenação sacerdotal em 1537, ao concluírem os estudos. Na ordenação, Iñigo assumiu o nome de Inácio. Depois de três anos, o papa Paulo III deu aprovação oficial à nova Ordem. Inácio de Loyola foi eleito para assumir o posto de superior-geral. 

Missionário enviando missionários

Santo Inácio de Loyola formou e enviou missionários jesuítas a várias partes do mundo. Eles tinham a missão de implantarem a fé cristã, especialmente entre povos nativos pagãos das terras mais longínquas das Américas e da Ásia. Seus missionários jesuítas levaram o Evangelho de Jesus Cristo de maneira heroica e poderosa aos lugares mais improváveis e desconhecidos. Muitos morreram martirizados por causa da fé em Cristo, deixando maravilhosos testemunhos de coragem, fé e amor a Deus.

Morte

Por outro lado, desde que Santo Inácio assumiu o cargo de superior geral da Ordem, sua saúde só piorou. Muito debilitado, ele veio a falecer em 31 de julho de 1556, em Roma. Tinha, então, 65 anos. Sua canonização foi celebrada pelo papa Gregório XV no ano 1622. Em 1922 o Papa Pio XI o declarou Padroeiro dos Retiros Espirituais. Santo Inácio de Loyola contribuiu enormemente para a Igreja e para a humanidade. Sua busca interior trouxe revelações e afirmações que vem se confirmando sempre atuais. Ele tocou no cerne da pessoa humana.

Oração “Alma de Cristo”

Composta por Santo Inácio de Loyola

“Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro das vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que de Vós me separe.
Do espírito maligno, defendei-me.
Na hora da minha morte, chamai-me.
E mandai-me ir para Vós,
para que vos louve com os vossos Santos,
por todos os séculos.
Amém.”


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