Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira sexta, 21 de janeiro de 2022

DIA DE SANTA INÊS, VIRGEM E MÁRTIR - 21 DE JANEIRO

DIA DE SANTA INÊS, VIRGEM E MÁRTIR - 21 DE JANEIRO

 

HOMILIA - 21.01.22

 

 

HISTÓRIA DE SANTA INÊS, VIRGEM E MÁRTIR

Santa Inês tem o nome originário do grego e significa pura. Inês nasceu em Roma, no ano 304. Era de família nobre, descendente da família Cláudia. Desde pequena, foi educada na fé cristã. Foi cuidada por uma Aia, uma babá. Desde criança, demonstrou personalidade forte e decidiu consagrar sua pureza para Deus.

Vida de Santa Inês

Com apenas 13 anos, já era cheia de pretendentes, por causa de sua beleza. Inês foi cobiçada por sua beleza e riqueza por um jovem romano chamado Fúlvio, que era filho de Simprônio, o Prefeito de Roma. Fúlvio fez o pedido de casamento formal à família. Inês, porém, não aceitou, por causa de sua consagração a Deus.

Fúlvio, indignado, denunciou Inês como cristã. E era tempo de perseguição contra os cristãos. Por isso, Inês foi presa, e após um julgamento forjado, foi condenada a vários castigos. Os pais de Santa Inês nada puderam fazer em seu favor, pois o Prefeito de Roma era superior a eles.

Santa Inês, castigada pelos homens e defendida por Deus

Assim, sem poder contar com o socorro de seus pais, queriam obrigar Inês a manter aceso o fogo da deusa romana do lar e do fogo chamada Vesta, no templo dedica à deusa. O castigo era uma maneira de obrigar Inês renunciar à sua fé.

Mas Inês  recusou-se e disse ao Prefeito: Se recusei seu filho, que é homem, como pode pensar que eu aceite prestar honras a uma estátua? Meu esposo não é desta terra (Jesus Cristo). Sou jovem, é verdade, mas a fé não se mede pelos anos e sim pelas obras. Deus mede a alma, não a idade. Quanto aos deuses, podem até ficar furiosos, que eu não os temo. Meu Deus é amor.

O Prefeito, irado, condenou Inês a uma pena pior: ser exposta nua num prostíbulo do Circo Agnolo, em Roma, para que todos os homens a vissem. Inês pediu proteção a Deus. Então, uma luz celestial a protegeu, de forma que ninguém conseguiu se aproximar dela. Em seguida, seus cabelos cresceram rápido e protegeram seu corpo.

Milagres de Santa Inês

O primeiro homem que tentou agarrar Inês nua no prostíbulo ficou cego por causa da luz que a protegia. Ao ver o homem cego, porém, Santa Inês rezou por ele, perdoou-o e ele pôde ver novamente, convertendo-se. O homem passou a ver não uma jovem nua, mas uma filha de Deus, da qual emanava o amor de Deus, que equilibra e coloca as paixões humanas em seu devido lugar.

Não obstante esse milagre, outro homem tentou violentá-la. Dessa vez, porém, um anjo do Senhor o matou. Santa Inês, mais uma vez, ficou com pena e orou a Deus. O homem ressuscitou. Por causa desses acontecimentos, no local onde foi esse prostíbulo, hoje se ergue a Basílica de Santa Inês, em Roma.

Torturas à pequena Santa Inês

Simprônio, o Prefeito de Roma, ao ver tudo isso, teve medo e passou o caso da jovem Inês para o Vice-Prefeito, chamado Aspásio. Este era ainda mais cruel e mandou queimá-la. Porém as chamas nada fizeram a ela e sim aos os soldados que estavam em volta.

Depois disso, Santa Inês passou por vários castigos sob as ordens de Aspásio. Foi acorrentada e esticada na roda de tortura, mas nada a afetava. Inês, por sua vez, perseverava louvando a Jesus e nunca cedendo a qualquer pressão.

Morte de Santa Inês

Por fim, Aspasio, mandou cortar sua cabeça. Assim, com apenas 13 anos, ela foi morta. Foi em 21 de janeiro do ano 317. Por causa da data da sua morte, a festa de Santa Inês é realizada no dia 21 de janeiro, que celebra o dia do seu nascimento no céu.

Consolo para os pais da Santa

Oito dias depois de sua morte, seus pais estavam desconsolados rezando em seu túmulo. Então, Santa Inês apareceu a eles para consolá-los. Ela estava cercada por várias jovens virgens e anjos, segurando um cordeirinho e um lírio. Ela relatou sua felicidade a seus pais que, desse momento em diante, viveram felizes em Roma e perseveraram na fé.

Comprovação arqueológica

Havia um crânio no tesouro de relíquias do Sancta Sanctorum da Basílica de Latrão, em Roma, que há séculos era guardado como sendo de Santa Inês. Recentemente, foram realizados exames forenses sobre esse crânio e foi comprovado que se trata realmente do crânio de uma menina de 13 anos. Hoje, o crânio de Santa Inês está na Igreja de Santa Inês em Agonia (Sant'Agnese in Agone), localizada na Praça Navona, em Roma.

Imagem de Santa Inês

Nas imagens de Santa Inês, ela é representada frequentemente com um cordeiro nos braços, símbolo de Jesus, o Cordeiro de Deus, e também porque seu nome vem do latim agnus (cordeiro). Ela também segura um lírio, símbolo da pureza.

O pálio dos Bispos

Todos os anos, os Padres da Basílica de Santa Inês levam dois cordeiros para o Papa abençoar. Os cordeiros, depois, são tosquiados, e sua lã é levada para fazer os pálios, 2 tiras de lã branca, que são usados na liturgia pelos Arcebispos da Igreja Católica. O pálio é um símbolo que lhes confere o poder da jurisdição. Santa Inês é cantada na ladainha de Todos os Santos. Santa Inês é Padroeira da Pureza e da castidade, é também a padroeira dos noivos.

Oração a Santa Inês

Ó dulcíssimo Senhor Jesus Cristo, fonte de todas as virtudes, amigo das almas virginais, vencedor fortíssimo das ciladas dos poderosos, severíssimo extirpador de todos os vícios, lançai propício vosso olhar para a minha fraqueza, e, pela intercessão de Vossa Santíssima Mãe, a Virgem Maria e de Santa Inês, concedei o auxilio de vossa divina graça.

Santa Inês, rogai por nós.


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