Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira sexta, 05 de fevereiro de 2021

DIA DE SANTA ÁGUEDA - 05 DE FEVEREIRO

DIA DE SANTA ÁGUEDA - 05 DE FEVEREIRO

HOMILIA - 05.02.21

 

HISTÓRIA DE SANTA ÁGUEDA

Origem

Águeda nasceu em Catânia, Itália, no ano de 231. Era filha de nobres e teve uma educação esmerada, principalmente na fé cristã. Foi evangelizada ainda criança, e isso determinou todo o seu futuro. A menina experimentou o amor de Deus e não mais trocou este amor por nada neste mundo.

Vida com Deus

Era de família muito rica e sempre foi muito bonita. Mas, ainda jovem, consagrou a sua vida a Cristo, sempre ajudando os mais pobres e procurando uma vida de constante oração. Ela sentia em seu coração o forte desejo de uma consagração total e cada vez mais profunda, para dedicar sua vida à missão de anunciar a Boa Nova de Cristo a todos e ajudar os mais necessitados. Esse era o grande desejo de seu coração. Nisso estava a sua felicidade.

Pedido de casamento

Porém, Quinciano, que era um nobre rico, poderoso e Cônsul da Itália, apaixonou-se por Águeda. Ficou encantado pela beleza e nobreza da jovem e queria de todas as formas casar-se com ela. Águeda, no entanto, já havia entregue seu coração para Deus e recusava-se terminantemente a se casar. Na sociedade em que ela viveu, isso era estranho, pois as mulheres eram obrigadas a aceitarem pedidos de casamentos como esse. Por isso, não se conformando com a recusa, Quinciano buscou ajuda até com uma feiticeira, para ver se conseguia mudar o coração de Águeda. Nada disso, porém, deu resultado. Foi quando o Cônsul descobriu que Águeda era cristã e havia feito uma consagração a Jesus Cristo.

Revolta e castigos do pretendente

Revoltado com esta situação, o Cônsul enlouqueceu e mandou prender Santa Águeda na Sicília, sob a acusação de prática de bruxaria e participação de seitas proibidas. O Imperador, na época, era Trajanus Décius, um grande perseguidor dos cristãos, que deu retaguarda a Quinciano. Este, em seguida, impôs a Santa Águeda grandes torturas.

Submeteu-a a vários interrogatórios cheios de muito sofrimento. Ele exigia que ela renegasse sua fé, mas ela não cedia. Então, ela foi colocada em um calabouço, mas dizia sempre que sua salvação era Jesus Cristo.

Torturas

Não renegando sua fé, e não aceitando se casar com o Cônsul, Águeda foi submetida a torturas com ferro e fogo. Foi esticada na roda, açoitada, marcada com ferros em brasa. Furioso, Quinciano mandou arrancar os seios de Santa Águeda. Depois, jogaram-na no calabouço sem curativos. Lá, porém, ela teve uma visão de São Pedro com um Anjo, que a curou com óleos. Quinciano ficou furioso ao ver que ela estava curada. Então, mandou amarrá-la e que fosse arrastada sobre carvão em brasa e vidros. Santa Águeda rezava dizendo: "Meu Senhor Jesus Cristo, Vós sois o meu coração e a minha mente. Levai-me e fazei-me Sua." Santa Águeda pedia a própria  morte a Deus, para aliviar seus sofrimentos.

Morte

No meio das torturas de Santa Águeda, houve um grande tremor de terra por causa do vulcão Etna. Assim, Santa Águeda morreu de joelhos, em oração, soterrada pelo terremoto. Era o dia 5 de fevereiro do ano 251.

Morte do perseguidor

O imperador Trajanus Décius deu retaguarda a Quinciano em suas torturas contra Santa Águeda. Por isso, ele fez todas aquelas barbaridades. Porém, pouco tempo depois da morte da Santa, o cavalo de Quinciano derrubou-o dentro de um rio, e ele morreu afogado.

Milagre do vulcão

No aniversário de morte de Santa Águeda, o vulcão Etna iniciou uma grande erupção. Os moradores pegaram o véu da Santa, que era guardado como relíquia pelos cristãos de Catânia, e subiram no monte em oração, pedindo que o vulcão, que aliviara os sofrimentos de Santa Águeda adiantando sua morte, aliviasse os sofrimentos do povo local, parando sua atividade. Foi, então, que a lava simplesmente parou e cessou a erupção.

A tumba de Santa Águeda está na Catânia, e seu véu está exposto na Catedral de Florença.

Ela é invocada contra erupções e terremotos.

São Gregório consagrou a Igreja dos Góticos em seu nome.

Ela é mostrada com uma palma na mão e, também, com os dois seios em uma bandeja.

Oração

"Concedei-nos, Senhor, o amor constante ao Vosso Santo Nome e a graça da perseverança nas coisas do alto durante toda a nossa vida, mesmo diante das perseguições, calúnias, torturas e sofrimentos. E pela intercessão de Santa Águeda, dai-nos, Senhor Onipotente, a graça que humildemente Vos pedimos, (pedido), por Cristo Nosso Senhor, amém. Santa Águeda, rogai por nós."


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