Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Violante Pimentel - Cenas do Caminho domingo, 11 de maio de 2025

DIA DAS MÃES – 2º DOMINGO DE MAIO – 11.05.2025 (CRÔNICA DA COLUNISTA MADRE SUPERIORA VIOLANTE PIMENTEL)
DIA DAS MÃES – 2º DOMINGO DE MAIO – 11.05.2025
Violante Pimentel
 
 
 
Por uma convenção delicada e poética, o dia de hoje, 2º domingo de maio, é consagrado às Mães, indistintamente.
 
Guardo dentro do coração, um cravo branco, que representa a saudade da minha Mãe, LIA PIMENTEL BEZERRA, transformada em flor, com a brancura da luz que me guiou na vida, e que, no lume celestial, hoje transborda.
 
Deus acendeu esse lume ao redor das Mães que se encontram na morada celestial.
 
Aos olhos de minha alma, desfila, hoje, uma legião de abnegadas criaturas, dignas de respeito, admiração, e, às vezes, também de pena. São as Mães. No meu pensamento, vão passando, uma por uma:
 
– Mães batalhadoras, que escolheram conscientemente essa missão, e lutam desesperadamente pela felicidade dos filhos. São verdadeiras heroínas anônimas, capazes de qualquer sacrifício por eles, e os defendem como verdadeiras leoas.
 
– Mães que, neste momento, estão curvadas sobre o leito do filho enfermo. Compreendo a angústia que lhes ocupa a alma.
 
– Mães jovens, quase meninas, vítimas do problema da prostituição infantil, que, cantando, embalam no berço um ser pequenino, sem perspectiva de melhorar de vida, e tremendo de medo do futuro. Muitas vezes, cantam com vontade de chorar.
 
– Mães desesperadas, que , chorando, esperam que seus filhos saiam da prisão, onde cumprem pena por crimes que elas não acreditam que tenham cometido. A miséria os arrebatou de seus braços, jogou-os nas ruas, e os transformou em temidos marginais.
 
– Mães que, prematuramente, perderam seus filhos, e tentam abafar sua dor e sua angústia com gemidos e lamentos. Sei que elas os veem em sonhos, e os acariciam num doce enlevo, mas, quando despertam, tornam a mergulhar na dolorosa saudade.
 
– Mães velhinhas, que hoje passeiam, tropegamente, os seus últimos anos, ou seus últimos dias, pelos pátios silenciosos e tristes dos asilos. Os filhos as esqueceram, condenando-as a uma morte antecipada, provocada, na maioria das vezes, por tristeza e solidão.
 
Hoje, mais do que nunca, o semblante de todas as Mães está cheio de luz, e há em torno delas um murmúrio constante, um sussurro de vozes amigas, que, meiga e brandamente, vão ecoando em seus corações. São os seus filhos, que, perto ou distante, repetem sem cessar: Obrigado por tudo, Mãe!
 
E elas, que ainda guardam, na retina cansada, o primeiro sorriso que iluminou o rosto de seus filhos, e hoje ainda ouvem sua vozinha delicada, balbuciando as primeiras palavras, estão hoje mergulhadas em lembranças, enquanto choram de saudade, uma saudade agridoce, que fere como espinho, mas acaricia como uma pluma.
 
“Quando a Mãe beija o filho, sua alma se ajoelha…”
 
Somente as Mães sabem proferir palavras que salvam e abençoam.
 
O amor de Mãe não se extingue nunca, porque ele é a própria vida. E a vida é o próprio Deus!
 
Pode ser uma imagem de 1 pessoa e sorrindo
 
 
 

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