DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA - 5 DE MAIO
Raimundo Floriano
Fonte: Google
O Dia da Língua Portuguesa, também chamado de Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, é comemorado em 5 de maio.
Esse é o dia internacional, pois todos os países cuja língua materna é o português (os chamados lusófonos) celebram essa data.
São eles: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Além desse, há o Dia Nacional da Língua Portuguesa, que também é o dia da cultura brasileira, comemorado em 5 de novembro no Brasil.
A comemoração do Dia da língua portuguesa, 5 de maio, foi criada em Cabo Verde no ano 2009.
O Dia Nacional da Língua Portuguesa, comemorado em 5 de novembro, foi instituído pela Lei n.º 11.310, de 12 de junho de 2006. A data foi escolhida em virtude do nascimento de Rui Barbosa, escritor e político brasileiro que se dedicou profundamente ao estudo da língua. Ele nasceu em 5 de novembro de 1849.
Em Portugal, os portugueses reservam o dia 10 de junho, Dia de Portugal e feriado nacional, para celebrar a língua portuguesa. Foi nesse dia que, em 1580, um dos maiores poetas da nossa língua, Luís de Camões, faleceu.
Com o objetivo de celebrar o uso de um dos idiomas mais falados no mundo, os países lusófonos costumam desenvolver atividades que têm como centro a valorização da língua portuguesa.
Assim, são promovidos encontros com escritores, conferências, apresentação de peças de teatro, transmissão de filmes, recitação de poesia, entre outros.
Nas escolas, os professores podem organizar atividades como:
Língua Portuguesa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela
Amo-te assim, desconhecida e obscura
Tuba de algo clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
(Olavo Bilac)