Dia da Leitura: 5 obras de autores nacionais que você precisa conhecer
Indicações apresentam narrativas leves e podem ser lidas em um fim de semana
Neste sábado (12), o Brasil celebra o Dia Nacional da Leitura, data fundamental para promover o acesso à literatura em todas as faixas etárias e incentivar esse hábito tão importante.
Ler com frequência é fundamental no desenvolvimento cognitivo, social e emocional, além de ampliar a capacidade crítica e a imaginação das pessoas.
Essa data também serve para reforçar a importância de políticas públicas que facilitem o acesso a livros e espaços de leitura, como bibliotecas e eventos literários.
Ao destacar a relevância da leitura, a data promove a inclusão social e a redução das desigualdades educacionais. A lista a seguir contém sugestões literárias de temas variados e busca valorizar os autores nacionais. Confira.
Sinais de Amor
Aos 17 anos, Raquel enfrentou em diagnóstico de surdez. Avançando contra as adversidades, ela conquistou uma carreira brilhante como médica patologista e agora, ao lado de sua filha, sonha em abrir uma clínica especializada no atendimento a surdos e pessoas com deficiência. O destino faz a protagonista cruzar com Bernardo, filho de pais surdos e carregado de traumas que marcaram sua existência. Pós-graduada em Libras, a autora Cris Valori usa o conhecimento para combater o preconceito nesse romance marcado pela superação.
(Autora: Cris Valori | Onde encontrar: Qualis Editora)
Playfulness: Trilhas para uma vida resiliente e criativa
Inspirado nos diversos significados e traduções da palavra “play”, o psicólogo Lucas Freire apresenta respostas às incertezas, contradições e ambiguidades da hipermodernidade, que desencadearam uma onda de adoecimento mental. Para minimizar o sofrimento, o autor convida o leitor a refletir, construir e transformar sua rotina, sua carreira, sua vida, sua comunidade e até o mundo com leveza e criatividade.
(Autor: Lucas Freire | Onde encontrar: Amazon)
Entrevistando você
Naomi Castro apresenta um programa de bingo na madrugada, mas anseia por uma carreira escrevendo sobre cinema. Sua grande oportunidade surge quando Benjamin Kalu, um renomado astro de Hollywood conhecido por evitar a mídia, aceita o convite, mas com uma condição: todas as conversas devem ser conduzidas em suaíli, sua língua materna africana. Inicialmente não sendo a primeira opção da emissora para a exclusiva, Naomi é a única capaz de atender à exigência de Benjamin. Enquanto isso, sua vida dá uma reviravolta com o anúncio do Oscar em Salvador pela primeira vez na história.
(Autora: Roberta Gurriti | Qualis Editora | Onde encontrar: Qualis)
Isso não é um chapéu
O Pequeno Príncipe visita mundos em que os indivíduos se encontram solitários, isolados, infelizes em situações diferentes, mas infelizes e sozinhos. Não estaríamos nós, ainda que em meio aos avanços tecnológicos, e com todo excesso de eficiência, transbordantes de positividade, mas sofrendo de isolamento social e infelizes? Este livro se dedica a analisar a obra clássica de Exupéry, traçando paralelos entre seus temas e a sociedade atual, essa que Byung-Chul Han denominou de várias formas - Sociedade do cansaço, Sociedade do desempenho, do desaparecimento dos ritos, da Infocracia, etc.
(Autor: Clécio Branco | Onde encontrar: Amazon)
Apesar disso, rolou
Passagens marcantes da trajetória de um imigrante que chegou ao Brasil com pouco mais de dois anos de idade, com a mãe e o padrasto, russos, vindos de Berlim, dias antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, estão registradas no livro “Apesar disso, rolou”, de Michael Paul Zeitlin. Engenheiro civil, ele foi responsável pela implantação do trecho Oeste do Rodoanel Metropolitano de São Paulo e de dois importantes programas, o de Concessões Rodoviárias e o Rodovia Viva.
(Autor: Michael Paul Zeitlin | Onde encontrar: Amazon)