Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Exército Brasileiro terça, 24 de maio de 2022

DIA DA INFANTARIA - 24 DE MAIO
24 DE MAIO - DIA DA INFANTARIA
Raimundo Floriano
 
 

Em 24 de maio, data de nascimento do Brigadeiro Antônio de Sampaio, o “Bravo dos Bravos”,

o Exército Brasileiro comemora o Dia da Arma de Infantaria.

 

 


Em 24 de maio, data de nascimento do Brigadeiro Antônio de Sampaio, o “Bravo dos Bravos”, o Exército Brasileiro comemora o Dia da Arma de Infantaria.

O Brigadeiro Sampaio, filho de Antônio Ferreira de Sampaio e de Antônia de Souza Araújo Chaves, nasceu em 1810, na Fazenda Vitor, situada na povoação de Tamboril, no vale do rio Acaraú, 232 km a sudoeste da cidade de Fortaleza, no Ceará. Com 20 anos, alistou-se como voluntário nas fileiras do 22º Batalhão de Caçadores. Em abril de 1832, recebeu seu batismo de sangue em combate travado nas ruas de Icó e S. Miguel, contra as tropas contrárias à abdicação de D. Pedro I.

Participou, com destaque, na maioria das campanhas de manutenção da integridade territorial brasileira, tais como: Cabanagem (PA), em 1836; Balaiada (MA), em 1838; Guerra dos Farrapos (RS), de 1844 a 1845; e Praieira (PE), de 1849 a 1850. Alcançou as insígnias de brigadeiro pela sua bravura na Guerra contra Oribe e, à testa da 3ª Divisão do Exército Imperial, que viria a ser a Divisão Encouraçada, com os lendários Batalhões Vanguardeiro, Treme-Terra e Arranca-Toco, rumou para a campanha da Tríplice Aliança. Sua atuação na Batalha de Tuiuti, onde foi gravemente ferido três vezes, tornou-o um herói nacional. O Exército Brasileiro, como justo reconhecimento, declarou Sampaio patrono da Arma de Infantaria, por meio do Decreto nº 51.429, de 13 de março de 1962.

A Arma de Infantaria, pelo emprego do fogo, movimento e combate aproximado, é responsável pela destruição do inimigo e pela conquista do terreno nos campos de batalha. Sendo considerada a arma mais versátil dos exércitos, é imprescindível no conflito em amplo espectro.

A história da Infantaria é tão antiga quanto a da guerra. Desde o instante em que o homem, integrando um grupo, dispôs-se a lutar contra o seu semelhante, empregando as armas mais rudimentares e o combate corpo a corpo, nascia a guerra e, com ela, a Infantaria. Os gregos e os romanos caracterizaram-na como uma massa organizada, criando fileiras capazes de impor, com disciplina e coesão, a força e o poder de combate ao inimigo.

Espadas, escudos e elmos foram substituídos, durante a Idade Moderna, por arcabuzes ou mosquetes, e as formações compactas dos blocos deram lugar às linhas de atiradores. Com o passar do tempo, a evolução das armas de fogo fez com que essas linhas fossem substituídas pelos grupos de combate, e o fogo, combinado com o movimento e a manobra, criou as formas de emprego hoje conhecidas pela Infantaria.

A Infantaria brasileira demonstrou, desde o início, o seu importante papel na história do Brasil, ao atuar na expulsão dos franceses do Rio de Janeiro em 1567. Nessa luta, surgiu a mais tradicional unidade de Infantaria do nosso Exército: o “Regimento Sampaio” que, seguindo a doutrina espanhola, que tinha como base o Terço de Infantaria, e  enriquecendo esse conhecimento com características locais, como a guerra de emboscadas, expulsou o invasor holandês, contribuindo para alicerçar o espírito de nacionalidade do Exército Brasileiro Dessa forma, nas decisivas batalhas dos Guararapes contra o invasor holandês, foram consagrados como patriarcas do Exército os grandes infantes João Fernandes Vieira, Antônio Dias Cardoso, André Vidal de Negreiros, Henrique Dias e Felipe Camarão, escrevendo uma das mais gloriosas páginas de sua história na Guerra da Tríplice Aliança, sob a liderança do Brigadeiro Sampaio.

Na Segunda Guerra Mundial, a Infantaria brasileira provou, novamente, seu valor nos campos de batalha. Na Itália, A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária desempenhou um papel fundamental na reconquista de territórios que se encontravam em poder das forças do Eixo. Batalhas como a conquista de Monte Castelo e Castelnuovo e a tomada de Montese mostraram a nossos aliados o valor do infante brasileiro. Heróis da campanha na Itália, como o Sargento Max Wolf Filho e o Aspirante Francisco Mega, são lembrados e cultuados por seus valores e suas atitudes imanentes ao verdadeiro infante.

Atualmente, continua a demonstrar o seu valor, tanto dentro quanto fora do território nacional. No período de 2004 a 2016, o Brasil integrou a Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti – MINUSTAH – com um total de 26 Batalhões de Infantaria de Força de Paz. Já no território nacional, participou, com outras armas, da segurança de grandes eventos, como a Conferência das Nações Unidas RIO +20, em 2012; a Jornada Mundial da Juventude, em 2013; a Copa do Mundo de 2014; e as Olimpíadas de 2016, além de cooperar ativamente na intervenção federal no Rio de Janeiro.

Os avanços tecnológicos que o século XXI apresenta para a Arma de Infantaria são notáveis. O Projeto Combatente Brasileiro (COBRA), parte do Programa Estratégico do Exército Obtenção da Capacidade Operacional Plena (Prg EE OCOP), mostra-nos os resultados na dotação do combatente individual de equipamentos, de armamentos e de sistemas adequados à sua atuação nos diversos ambientes operacionais, criando, assim, melhores condições de emprego nas operações no amplo espectro.

Por meio do Programa Estratégico GUARANI, o Exército Brasileiro vivencia a modernização das suas unidades de Infantaria Motorizada, transformando-as em Mecanizadas e possibilitando maior mobilidade, relativo poder de choque e proteção blindada. A implantação de uma nova família de viaturas blindadas sobre rodas coloca a Infantaria na vanguarda do incremento da capacidade operacional da Força Terrestre.

Enfim, a Infantaria brasileira opera em todo o espectro de operações militares, podendo ser de Polícia do Exército, de Guarda, de Fronteira (Pantanal), de Caatinga, de Montanha, de Selva, Leve, Aeromóvel, Paraquedista, Motorizada, Mecanizada ou Blindada, e está presente em todo o território nacional.

Enfim, a Infantaria brasileira opera em todo o espectro de operações militares, podendo ser de Polícia do Exército, de Guarda, de Fronteira (Pantanal), de Caatinga, de Montanha, de Selva, Leve, Aeromóvel, Paraquedista, Motorizada, Mecanizada ou Blindada, e está presente em todo o território nacional.

CANÇÃO DA INFANTARIA

 


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros