Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 14 de agosto de 2021

DF SE DESTACA COM CAFÉ DE ALTA QUALIDADE

Jornal Impresso

DF se destaca com café de alta qualidade

 

Eduardo Fernandes*

Publicação: 14/08/2021 04:00

Ana Paula idealizou programa para mapear rede de produção e comercialização do produto em Brasília (Ed Alves/CB/D.A Press

)  
Ana Paula idealizou programa para mapear rede de produção e comercialização do produto em Brasília
 
O Distrito Federal tem se consolidado como um importante polo produtor de café, e o consumo do produto tem se consolidado cada vez mais no coração dos brasilienses. Entrevistada ontem no CB.Agro, programa realizado pelo Correio Braziliense em parceria com a TV Brasília, a professora de gastronomia do Instituto Federal de Brasília (IFB), Ana Paula Jacques Caetano explicou que melhorias e investimentos estão sendo feitos para que profissionais continuem evoluindo em relação ao cultivo, plantio e colheita do café.  Para Ana Paula, o DF é beneficiado pela elevada altitude e pelo clima seco e chuvoso, que fazem o café ter mais qualidade.
 
Segundo a professora, os produtores locais vêm se destacando e ganhando importância no cenário cafeeiro do país, tanto a nível nacional quanto internacional. “Nossos produtores estão recebendo prêmios e sendo reconhecidos mundialmente”, disse Ana Paula. Mas o processo da cadeia evolutiva do café vai muito além disso, afirmou, e, no final, o importante é que o produto tenha qualidade para chegar aos mercados e para o consumidor. O café, lembrou a professora, é uma das commodities mais essenciais da produção agrícola brasileira, tendo em vista de que há muito tempo tem uma relação afetiva com a população.
 
Segundo Ana Paula, a produtividade anual de Brasília é quase o dobro da média nacional. E, apesar de o DF não ter um território tão grande de plantio, algo em torno de 500 hectares, o crescimento é cada vez mais nítido. “Quando a gente investir cada vez mais em pesquisa, assistência técnica no campo, profissionalização, pode ser um eixo estratégico para atuação profissional e mostrar que podemos levar a nossa cultura e identidade para todo mundo”, frisou.
 
Idealizado pela professora, com o IFB, o programa Mapa afetivo dos Cafés de Brasília é um projeto que começou há um ano. Segundo ela, cafeterias, fazendas e micro torrefadoras foram localizadas com a ajuda de uma rede colaborativa e de monitores do Instituto. A primeira edição ocorreu este ano e a resposta do público foi extremamente positiva. “Ficamos supercontentes com o retorno do público e das cafeterias. Podemos perceber jovens brasilienses empreendedores, que viram na cadeia produtiva do café uma oportunidade de dar dinâmica a outros lugares que não faziam parte deste circuito gastronômico”, disse.
 
O Mapa identificou mais de 60 estabelecimentos no Distrito Federal, como cafeterias, torrefadoras e produtoras. No projeto, também há quatro fazendas que produzem café orgânico e abastecem diversos estabelecimentos no Distrito Federal. De acordo com Ana Paula, além de profissionais do ramo, as fazendas recebem turistas. A mais tradicional, e também a que mais recebe visitas, se localiza no Lago Oeste. A expectativa é de que o programa tenha atualizações e novas edições, o que será importante para mapear novos lugares e identificar pontos com a ajuda do consumidor.
 
Os critérios para a inserção da cafeteria dentro do programa são simples e baseados na experiência final de quem os visita. “O critério é que o consumidor, além da experiência de usufruir do café e do local, tenha um rastreio com o produtor, identifique o grão do café para ter um olhar mais atento sobre a bebida, conheça e trajetória do grão à xícara, e possa se tornar mais consciente sobre esse processo”, explicou.
 
O Instituto Federal de Brasília também conta com o projeto Comida para pensar, também liderado pela Professora Ana Paula. É um laboratório de pesquisa e projetos que tem como proposta provocar reflexões sobre o papel do cozinheiro e do alimento no mundo contemporâneo.
 
*Estagiário sob supervisão   de Odail Figueiredo

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