DOIS INSANOS RECIFANOS INCARNADOS
O ex-prefeito do Recife João Paulo Lima e Silva (PT) e o atual vice-prefeito da capital pernambucana, Luciano Siqueira (PC do B), que ocupava o mesmo cargo na outra gestão, foram condenados pela Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e a Ordem Tributária por burlar a Lei de Licitações entre 2002 a 2004.
No mesmo processo, o juiz Honório Gomes do Rego Filho condenou também a ex-chefe de gabinete do petista e dois assessores da prefeitura. Os cinco pegaram três anos e cinco meses de reclusão e terão que pagar multa.
Segundo a denúncia, os acusados dispensaram procedimentos licitatórios. Entre os anos de 2002 a 2004, a Prefeitura do Recife contratou a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) para realizar consultoria e implantar a modernização em 15 secretarias.
O juiz, seguindo a auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), alega que o preço do contrato estava 90% acima do mercado.
O prejuízo para os cofres públicos estaria na casa dos R$ 19,7 milhões, referente a dois contratos e dois aditivos.
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Um rombinho de pouco mais de 19 milhões de reais é uma quantia mixuruca pros padrões vermêios.
Um valor irrisório em se tratando de guabirutagem cometida pela dupla PT/PCdoB, duas organizações abandidadas que usam siglas partidárias.
O ex-colunista fubânico Luciano Siqueira, que era vice-prefeito do Recife quando ainda escrevia para esta gazeta escrota, faz uma falta danada. Eu me divertia muito com as disparatadas defesas que ele fazia das zisquerdas e dos gunvernos petralhas.
Fiz tudo pra que ele continuasse por aqui, alegrando os nossos dias com suas hilárias argumentações. Mas ele bateu asas e avuou.
Defender a ladroagem petêlha é uma tarefa fácil pra qualquer oftalmopata atingido pela cegueira ideológica. Ainda mais em se tratando da cegueira provocada pela foice e pelo martelo.
Mas, infelizmente, Luciano não quis mais voltar a este antro onde impera muita luz e a total liberdade de expressão e de pensamento.
Uma pena mesmo.
João Paulo e Luciano Siqueira, um petralha e um cumunalha nas malhas da lei: ô parêia certa que só a porra