Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Fernando Antônio Gonçalves - Sem Oxentes nem Mais ou Menos quinta, 05 de dezembro de 2024

DESABAFOS DE UM NORDESTINO CRÔNICA DO COLUNISTA FERNANDO ANTÔNIO GONÇALVES)

DESABAFOS DE UM NORDESTINO

Fernando Antônio Gonçalves

1. Considero medíocre o atual desempenho da Câmara dos Deputados do Brasil, o mais baixo desde a redemocratização nacional, após o regime militar. Creio que competirá ao eleitorado do país defenestrar os oportunistas, os vigaristas, os hedonistas e os demais istas bolorentos, escolhendo os mais socialmente comprometidos de todos os partidos. Deputado federal imprestável é fruto direto de um eleitorado deseducado civicamente, alienado, desatento para os amanhãs pátrios.

2. Há um ano, na Bahia, assassinaram covardemente Mãe Bernardete, 72 anos, líder quilombola baiana, no Quilombo Pitanga dos Palmares. Ela foi a décima pessoa quilombola morta na Bahia nos últimos 10 anos. Um sinal evidente de uma impunibilidade que agride a sociedade não-branca brasileira.

3. Lamentavelmente, multiplicam-se, do Oiapoque ao Chuí, os cretinos que que se escondem por trás das mídias para ameaçar, ofender, humilhar, se fingir de bonzinho para estupros e assassinatos, falcatruas, golpes financeiros e fake news. Urge uma legislação que puna exemplarmente os que praticam tais animalidades.

4. Diante do crescimento das falcatruas acima, praticadas por bandidos cada vez mais especializados, urge uma reestruturação do Código Penal Brasileiro, com penalidades mais severas para alguns cometimentos criminosos. Exemplos: castração física para estupradores de crianças e adolescentes, também para os que cometem feminicídios; redução para 14 anos da idade mínima criminal; erradicação das saidinhas de cadeia; cumprimento de, pelo menos, 75% da pena estabelecida, antes de qualquer benefício; e prisão perpétua para serial killers, e invasores de terra produtiva. Também igualmente aos que atentarem contra o regime democrático e o patrimônio público.

5. Magistrados brasileiros punidos, em última instância, por corrupções ativas e passivas, além de cadeia e afastamento definitivo das funções exercidas, não deveriam receber salários, mesmo após o cumprimento das penas.

6. A Venezuela não tem um governo autoritário, mas ditatorial por derradeiro. E partido político brasileiro que proclamou legítimas as últimas eleições daquele país, é um PT – Partido Transfigurado, de elogiosos passados e absurdas patifarias posturais presentes.

5. O reality show Estrelas da Casa, TV Globo, tem uma amperagem criativa extremamente baixa. Se continuar assim, em breve causará curtos circuitos terminais.

6. Com a eternização do Sílvio Santos, o mais notável animador de auditórios da TV brasileira, também exemplar empreendedor, o Brasil televisivo deverá pôr fim a uma era, voltando-se para eventos mais sedutores, nunca ridiculosos, tampouco me(r)diocráticos, nunca bostolentos.

7. Os crescentes aumentos dos índices de criminalidade estão a refletir o forte declínio da credibilidade pública em instituições tidas como exemplares em passados recentes, como o Parlamento, a Segurança Pública, o Poder Judiciário, as Igrejas e o Sistema Educacional. Razão plena tinha o escritor irlandês Charles Handy: “Não devemos permitir que nosso passado, por mais glorioso que tenha sido, interfira em nosso futuro.”

No mais, é seguir adiante, sempre militando em prol de novos amanhãs pátrios para gregos e troianos pensantes e nunca ruminantes.


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