Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense segunda, 12 de agosto de 2024

DELFIM NETTO SE ENCANTOU: EX-MINISTRO MORRE AOS 96 ANOS DE IDADE

Morre o ex-ministro Delfim Netto aos 96 anos

Ele estava internado desde a última segunda-feira (5/8) no Hospital Israelita Albert Einstein devido a complicações em sua saúde

 

O Ex-deputado, ex-ministro e ex-embaixador Delfim Netto morreu aos 96 anos, nesta segunda-feira (12/8)  -  (crédito: Valter Campanato/Agência Brasil)x
O Ex-deputado, ex-ministro e ex-embaixador Delfim Netto morreu aos 96 anos, nesta segunda-feira (12/8) - (crédito: Valter Campanato/Agência Brasil)
 

Morreu na madrugada desta segunda-feira (12/8), aos 96, ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, ex-embaixador e ex-deputado federal, Antônio Delfim Netto. Segundo a assessoria da família, ele estava internado desde a última segunda-feira (5/8) no Hospital Israelita Albert Einstein devido a complicações em sua saúde. Ela também informou que o velório e o enterro de Delfim Netto serão restritos à família. Delfim deixa uma filha e um neto.

 

Vida e Carreira

Delfim Netto teve mais de 55 anos de vida pública passando por cargos no Executivo e Legislativo. Economista, foi professor Emérito da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEAUSP). 

Conforme a biografia de Delfim Netto, publicada pela FEAUSP, o ex-ministro se formou nas primeiras turmas de economia na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA) em 1951. No ano seguinte, começou a exercer função de Professor Assistente. Em 1959, tornou-se Professor Livre-Docente com a tese “O Problema do Café no Brasil” e, em 1963, recebeu o título de Professor Catedrático de Teoria do Desenvolvimento Econômico com o estudo “Alguns Problemas do Planejamento para o Desenvolvimento Econômico”. Delfim Netto foi o primeiro ex-aluno da FEA e o primeiro economista formado depois da regulamentação da profissão a ocupar uma posição de Catedrático na Faculdade.

Em 1966, iniciou sua carreira política ao ser nomeado Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo e, no ano seguinte, assumiu o cargo de ministro da Fazenda. "Dirigiu a economia brasileira entre 1967 e 1974, nos governos Costa e Silva e Médici. Nesse período, Delfim Netto foi o responsável pelo momento da história conhecido como o Milagre Econômico", afirma o texto da USP.

Assumiu o cargo de embaixador do Brasil na França entre 1975 a 1978. Ao retornar ao Brasil, foi nomeado ministro da Agricultura e, depois ministro do Planejamento, onde se manteve até 1985.

 
Durante o período da ditadura militar, em dezembro de 1968, Delfim Netto foi um dos signatários do Ato Institucional número 5, o AI5, que conferiu ao então presidente da República, Costa e Silva, o poder de intervir em estados e municípios e retirou os direitos políticos de deputados e senadores. Em entrevistas concedidas nos últimos anos, Delfim Netto afirmou que não se arrepende e assinaria novamente o AI5.
 
"Eu voltaria a assinar o AI-5. Eu tenho dito isso sempre. Aquilo era um processo revolucionário, vocês têm que ler jornais daquele momento. As pessoas não conhecem história, ficam julgando o passado, como se fosse o presente. Naquele instante foi correto, só que você não conhece o futuro", afirmou Delfim Netto durante o UOL Entrevista, em 28 de setembro de 2021.

 


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