A longa espera pelo reconhecimento e pelas mudanças
Um novo dia nos espera: 25 de janeiro, a quarta e última quinta-feira do mês de janeiro. Não é fácil prever o futuro, mas a gente acaba sabendo de alguma coisa que vai acontecer. Uma dessas coisas é a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. É difícil saber quem vai ser o campeão, mas todos sabem que São Paulo comemorará mais um ano de fundação.
Mas, ontem, dia 2 de janeiro, foi iniciada oficialmente a tentativa de reconstruir o ano de 2017, todo desperdiçado com o “nada”. Nada foi feito. O país parou, e os brasileiros fizeram o maior coral da humanidade, acompanhando, calados a orquestra da destruição impor o seu ritmo.
Claro, ninguém é tão ingênuo a ponto de esperar que, fora o recomeço do próximo dia 25, alguma coisa diferente de 2017 aconteça em 2018. Não há proposta e muito menos propósito – para mudança ou reconstrução.
Será que ele mesmo acredita no que diz?
E o que vai mudar no nosso futuro – aliás, no futuro do Brasil – a partir do próximo dia 25?
Ora, sendo a maior cidade da América do Sul, sem ser ou nunca ter sido a capital do país, São Paulo deveria (por merecimento) aniversariar todo dia. A capital paulista sempre “comandou” os ciclos econômicos, mas nos feriadões e fins de semana é preterida por outras cidades – e as rodovias já mostram necessidade de complementação ou terem somadas algumas vias auxiliares.
Não tão distante da capital e sem tanto atropelo para passeios e descansos nos fins de semana, está Atibaia, uma cidade que, segundo o IBGE tem uma população de 139.683 pessoas, variando circunstancialmente para 139.681.
Quando os recenseadores do IBGE trabalharam em Atibaia, num aprazível sítio, um certo casal famoso estava à beira da piscina tomando “umas e outras” e foi contabilizado como “morador” daquela cidade.
Há quem afirme que, esse casal não mora e nunca morou naquele sítio – até porque não é sua propriedade.
E o que tem isso com o próximo dia 25 de janeiro?
Nada. Não tem nada. Até por que, nos dias atuais o “casal” não existe mais – e sítio ou tríplex com proprietário ou não sendo reconhecido, vai ficar desocupado. Por alguns anos o domicílio passará a ser no Distrito Federal, mais propriamente na Papuda.
E a capital paulista, São Paulo, estará completando mais um aniversário.
Estaremos, finalmente, de volta ao futuro.