Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quinta, 30 de setembro de 2021

DE HOTEL-BUTIQUE A CHARRETES ELÉTRICAS, O QUE HÁ DE NOVO EM PETRÓPOLIS

 

De hotel-butique a charretes elétricas, o que há de novo em Petrópolis

Com jardim de Burle Marx e restaurante estrelado, Casa Marambaia é um dos destaques do ano na cidade da Região Serrana
Em primeiro plano, o jardim de Roberto Burle Marx, que emoldura o visual do prédio principal da Casa Marambaia, hotel-butique em Petropolis Foto: Marcelo Balbio / O Globo
Em primeiro plano, o jardim de Roberto Burle Marx, que emoldura o visual do prédio principal da Casa Marambaia, hotel-butique em Petropolis Foto: Marcelo Balbio / O Globo
 

PETRÓPOLIS - Poucos minutos de carro separam a estrada de Corrêas da sede da Casa Marambaia. Ao cruzar o portão de entrada e atravessar uma pequena ponte, o visitante avista o casarão da fazenda, uma propriedade dos anos 1940, e se vê num vale rodeado por montanhas e pelo verde. O hotel-butique, a 15 minutos do Centro de Petrópolis, é uma das novidades que surgiram na Região Serrana do Rio este ano, na contramão das dificuldades impostas pela pandemia.

Aberto em janeiro, o lugar que pertenceu a Odete Monteiro e tem jardins de seu então amigo Burle Marx vem se juntar a outros do segmento de luxo, um aposta na exclusividade e na alta gastronomia, nicho ainda pouco explorado na serra. São oito suítes e um restaurante principal, com cardápio assinado por Roland Villard e David Mansaud e cozinha comandada pela chef Bruna Mello. A aposta na gastronomia tem se mostrado certeira, como reflete o movimento de não hóspedes no almoço e jantar, e o menu elaborado pelos chefs franceses ganha agora sua primeira atualização.

 

Leia também:turismo rural em Petrópolis combina gastronomia, natureza e atividades ao ar livre

À mesa

O cardápio tem novos itens como cassoulet tradicional cozido no forno (com confit de pato e porco assado) de prato principal e mantém outros do anterior, como a entrada de gaspacho de agrião, maçã crua e salmão curado. Além disso, realiza sempre na terceira sexta-feira do mês o Jantar Imperial (o próximo é no dia 15 de outubro), com menu inspirado nos banquetes promovidos por Dom Pedro II.

Gaspacho de agrião, maçã crua e salmão curado, do novo restaurante do chef Roland Villard na Casa Marambaia, hotel-boutique em Corrêas, em Petrópolis Foto: Leonardo Guimarães / Divulgação
Gaspacho de agrião, maçã crua e salmão curado, do novo restaurante do chef Roland Villard na Casa Marambaia, hotel-boutique em Corrêas, em Petrópolis Foto: Leonardo Guimarães / Divulgação

Para hóspedes, além de aconchegos das suítes que incluem móveis de época, amenities Bvlgari e vista para parte da Serra dos Órgãos, há uma estrutura para lazer (piscina, fazendinha, trilhas para cavalgadas e caminhadas), esporte (academia, quadra de tênis) e atrações de puro deleite. Isso inclui passear por lagos e cachoeiras e pelos jardins agora recuperados de Burle Marx, com direito a um painel de azulejos criado pelo artista que é um convite para imagens no Instagram. Não que faltem cenários ou detalhes na decoração para fotos.

 

Outras joias na cidade imperial 

Charretes elétricas nas ruas

A prefeitura começou a testar, no último fim de semana, o modelo de charrete elétrica que será adotado em definitivo a partir de novembro. Ela substitui as antigas vitórias, carruagens puxadas por tração animal, sobretudo cavalos, e que foram proibidas em 2018. O veículo em teste está circulando, inicialmente, às sextas, sábados e domingos, das 10h às 18h, pelo circuito turístico do centro histórico. Até o final de novembro chegarão mais três unidades.

 

 
O novo modelo de charrete elétrica substitui os carros com tração animal e está em testes no centro histórico de Petrópolis Foto: Divulgação
O novo modelo de charrete elétrica substitui os carros com tração animal e está em testes no centro histórico de Petrópolis Foto: Divulgação

Museu Imperial

Desde 30 de junho, o público já pode visitar as duas alas (direita e esquerda) do museu. O acesso está liberado também aos jardins, à loja, à cafeteria e ao Pavilhão das Viaturas. Na ala direita, está em cartaz até fevereiro de 2022 a exposição temporária “Observando arte: um olhar sobre a pinacoteca do Museu Imperial”, que ocupa três salas e traz 42 obras, em sua maioria, pinturas a óleo do século XIX. Atividades como o Sarau Imperial e o espetáculo “Som e luz”, no entanto, continuam suspensas. As visitas ao museu precisam ser agendadas pelo telefone (24) 2233-0345, de segunda a sexta, das 9h às 17h.

Exposição na ala direita do Museu Imperial, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro Foto: Divulgação
Exposição na ala direita do Museu Imperial, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro Foto: Divulgação

Palácio Quitandinha

Após um ano e três meses fechado, este antigo hotel-cassino reabriu suas portas em 1º de junho, com uma exposição sobre a história do local, e capacidade para até 150 pessoas por vez, dentro do prédio e no lago em frente. Há também visitas guiadas, para grupos de até dez pessoas (agendamento pelo telefone (24) 2245-2020.

O Palácio Quitandinha, um dos cartões-postais de Petrópolis, reabriu ao público em junho, após cerca de um ano e três meses fechado Foto: Bruno Soares / Divulgação
O Palácio Quitandinha, um dos cartões-postais de Petrópolis, reabriu ao público em junho, após cerca de um ano e três meses fechado Foto: Bruno Soares / Divulgação

Casa de Petrópolis

Inaugurado em dezembro de 2020, o centro cultural, que funciona na famosa Casa dos Sete Erros, está com a exposição de fotografias “Do real ao imaginário” em cartaz até 7/11. A agenda de concertos pode ser conferida em culturacasadepetropolis.com.br.

A Casa de Petrópolis Instituto de Cultura: diferenças nos dois lados da fachada renderam o apelido de Casa dos Sete Erros Foto: Divulgação
A Casa de Petrópolis Instituto de Cultura: diferenças nos dois lados da fachada renderam o apelido de Casa dos Sete Erros Foto: Divulgação

 

 

Agenda gastronômica

Até domingo (3/10) acontece o festival Serra Serata — Tutti a Tavola, no qual restaurantes e pizzarias criam cardápios especiais para homenagear a herança italiana em Petrópolis.


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