Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Dad Squarisi - Dicas de Português segunda, 20 de abril de 2020

CRASE 1: O PORQUÊ DO ACENTO

 

Crase 1: o porquê do acento

Publicado em português

“A crase não foi feita pra humilhar ninguém”, disse F. Gullar. Foi feita pra indicar a união de dois aa. O a pode ser artigo (a casa) ou a 1ª sílaba do pronome demonstrativo aquele, aquilo. Só substantivo feminino é antecedido do artigo a. Daí por que só ocorre crase antes de quem usa batom e saia.

Com crase ou sem crase? Na dúvida, recorra ao troca-troca. Troque o nome feminino por masculino. Não precisa ser sinônimo. Mas do mesmo número (singular ou plural). Se no troca-troca der ao (aos), sinal de preposição + artigo. No feminino, à (às):

1.Vai à cidade. (Vai ao clube.)

Viu? Ao chama à.

2. Em meio a lutasEm meio à lutas?

No troca-troca, olho no número: (em meio a combates). Xô, acento grave.

3. Em meio às lutasEm meio as lutas?

Vamos à troca (em meio aos combates).

Aos exige àsem meio às lutas.

4. O cão é fiel à donaFiel a dona?

Com o troca-troca, fiel ao dono. O ao responde: O cão é fiel à dona.

5. Refiro-me à questão da prova? Refiro-me a questão da prova?

No troca-troca: Refiro-me ao debate da prova. O ao impõe à: Refiro-me à questão da prova.

6. Quanto à prova, nada posso informarQuanto a prova, nada posso informar?

No troca-troca: Quanto ao tema, nada posso informar. Vem, crase! Quanto à prova, nada posso informar

7. Recebe à amigaRecebe a amiga?

No troca-troca: Recebe o amigo. Sem preposição, só o artigo tem a vez. Xô, crase!Assim: Recebe a amiga

8. Bebê a bordoBebê à bordo?

Bordo é nome masculino. O artigo a não tem vez com ele. Sem a, nada de crase: Bebê a bordo.

9. Vale a pena? Ops! Vamos ao troca-troca: Vale o trabalho. Viu? Falta preposição. Sem ela, adeus, grampinho.

 

Àquele? Àquilo?

1.Luiz se dirigiu àquele vendedor que sorria.

Viu? A gente se dirige a alguém O a exigido pelo verbo se encontra com o a do pronome aquele. É casamento na certa.

2. Em relação àquilo, nada sei. O a da locução em relação dá de cara com o a de aquilo. Não dá outra. Os trapinhos se juntam.

 


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