O avanço da covid-19 e o aumento no registro de pessoas infectadas e de internações levou algumas cidades e organismos públicos e de Estado a retomarem a obrigatoriedade do uso de máscaras. O Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a Câmara Municipal de São Paulo, por exemplo, voltaram a exigir a proteção nas suas instalações.
Em Belo Horizonte, Campinas (SP) e no estado do Rio de Janeiro já há a recomendação das autoridades para o uso da máscara em locais fechados. Na Universidade de São Paulo (USP), na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na Universidade Estadual Paulista (Unesp), na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e na Universidade Federal de Rondônia (Unir) há a determinação de que os frequentadores dos campi estejam com a proteção.
Para a infectologista Ana Helena Germoglio, o cenário que aponta para o aumento de casos tem um responsável claro. "É devido a essa nova subvariante (do novo coronavírus) que está circulando. É uma realidade no Brasil e aqui no Distrito Federal", alerta.
Segundo levantamento da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica, a procura por testes subiu quase 200% de uma semana para a outra. Entre os dias 5 e 11 de novembro, o número de exames realizados ultrapassou 54,3 mil — na semana anterior foram pouco mais de 18,5 mil, uma diferença quase três vezes mais na comparação entre os dois períodos.
Vacinas
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios questionou, na última quarta-feira, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do DF sobre a falta de vacinas contra a covid-19. Segundo o MPDFT, a dificuldade para receber o imunizante "impede o avanço nas etapas do programa de vacinação".
*Estagiária sob a supervisão de Fabio Grecchi