Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 28 de janeiro de 2021

CORONAVÍRUS - VACINAÇÃO - PRIMEIRA ETAPA PERTO DO FIM

Jornal Impresso

Primeira etapa perto do fim
 
Governo do Distrito Federal espera que mais de 90% dos profissionais da saúde; cuidadores, idosos e deficientes em instituições de acolhimento; e indígenas recebam a primeira dose dos imunizaentes até domingo. Ao todo, 33.317 pessoas foram vacinadas

 

» SAMARA SCHWINGEL

Publicação: 28/01/2021 04:00

Segundo a Secretaria de Saúde, a vacinação dos indígenas deve ser concluída amanhã. Idosos com mais de 80 anos serão os próximos a receberam as doses (Minervino Júnior/CB/D.A Press)  

Segundo a Secretaria de Saúde, a vacinação dos indígenas deve ser concluída amanhã. Idosos com mais de 80 anos serão os próximos a receberam as doses

 


Com o processo de vacinação contra a covid-19 avançando no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES/DF) espera que, até o fim de janeiro, mais de 90% dos profissionais de saúde, tanto da rede pública quanto da particular, tenham recebido a primeira dose do imunizante contra a doença. A pasta quer priorizar a categoria para não perder capacidade de resposta e atendimento ao novo coronavírus, que continua circulando na capital federal. Indígenas aldeados, idosos e pessoas com deficiência acolhidos devem ter a primeira etapa da vacinação encerrada amanhã. Enquanto isso, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) investiga possíveis fraudes no processo de vacinação. Até o momento, o DF recebeu 125,1 mil doses da CoronaVac — imunizante produzido, no Brasil, pelo Instituto Butantan em parceria com a farmaceuta chinesa Sinovac — e 41,5 mil da Oxford/AstraZeneca, importadas da Índia.
 
De acordo com o secretário adjunto de Assistência à Saúde substituto da SES, Alexandre Garcia, só não serão imunizados 100% dos profissionais da categoria pois há uma parcela que não poderá receber a vacina. “É o caso de grávidas e de quem não queira tomar a vacina. Por isso, não estabelecemos a meta de vacinar 100% dos servidores”, diz. Garcia reforça a importância da vacinação. “A Saúde trabalha e funciona em equipe. Por isso, é preciso vacinar médicos, enfermeiros, pessoal da limpeza, do administrativo e por aí em diante. Precisamos de todos para que as unidades de saúde funcionem plenamente”, alerta.
 
Além dos profissionais de saúde, idosos acima dos 60 anos que estão em instituição de acolhimento ou asilos e pessoas com mais de 18 anos com deficiência física que vivem nessa mesma condição, bem como seus cuidadores; e a população indígena são prioridades no Plano Distrital de Vacinação. A expectativa da pasta é de que a aplicação do imunizante nessa parcela da população se encerre nesta sexta-feira. O Governo do Distrito Federal (GDF) espera receber mais doses em até 15 dias para, então, ampliar a vacinação aos demais grupos previstos na campanha. Segundo o plano, os próximos são os idosos acima de 80 anos. “À medida que fomos recebendo as doses, vamos abaixando a idade do grupo prioritário. Depois de 80, vamos imunizar os idosos acima de 75 anos e assim seguimos”, detalha Alexandre Garcia.
 
Também há uma expectativa de que os professores das redes pública e particular comecem a ser vacinados em março, a fim de se ter um nível de segurança maior, visto que o ano letivo de 2021 começa no dia 8 de março. Entretanto, a pasta não divulgou uma data certa para o início da imunização dos docentes nem quantas doses estarão disponíveis.
 
Apesar da divisão em prioridades, o secretário adjunto garante que todos os moradores do DF serão vacinados, cada um no seu tempo. “Acredito que, em algum momento, teremos uma quantidade segura de vacinas no mercado. Por isso, peço para as pessoas ficarem tranquilas, a vacina vai chegar a todos. Só não conseguimos estabelecer datas concretas pois dependemos dos repasses do Ministério da Saúde”, completa Garcia. Até lá, ele reforça: é preciso continuar seguindo os protocolos de segurança sanitária. “O vírus ainda está em circulação, então, até que tenhamos vacinado uma boa parte da população, é necessário que as pessoas colaborem e continuem usando máscaras, álcool em gel e com distanciamento social”, ressalta Alexandre.
 
Fiscalização
A força-tarefa de combate à pandemia do MPDFT deve realizar, na manhã de hoje, mais visitas aos locais de vacinação para acompanhar o processo e verificar se há possíveis irregularidades. Desde o início da imunização no DF, o Ministério Público tem recebido diversas denúncias de que, durante a primeira fase, pessoas que não faziam parte do grupo prioritário teriam recebido a primeira dose. De acordo com ofício encaminhado pela Procuradoria dos Direitos do Cidadão à Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) do MPDFT, pelo menos 10 unidades de saúde foram citadas nas denúncias. São elas: os hospitais regionais de Taguatinga, Ceilândia, Sobradinho, Guará e Santa Maria, o Hospital de Base, Hospital Universitário de Brasília (HUB), Hospital Materno-Infantil de Brasília (HMIB), Hospital das Clínicas, Pronto-Socorro de Fraturas de Ceilândia e a Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps)/Superintendência da Região de Saúde Oeste.
 
Ainda segundo o ofício a que o Correio teve acesso, a Prosus possui atribuição legal para oferecer eventuais denúncias caso sejam identificadas condutas ilícitas ao longo da execução da vacinação no DF. Segundo o promotor da Prosus, Cleyton Germano, caso as irregularidades sejam confirmadas, os envolvidos podem responder por peculato, no âmbito criminal, e por improbidade administrativa, no âmbito cível. “O que podemos dizer, no momento, é que as investigações estão em curso, e a Prosus acompanha de perto as visitações da força-tarefa”, resume.
 
 
1.052 doentes em 24h
 
Nas últimas 24 horas, o Distrito Federal registrou 1.052 infecções e três óbitos pelo novo coronavírus. No total, a capital acumula 273.427 casos e 4.508 mortes pela covid-19. Ceilândia segue como a região com mais ocorrências, são 30.566. Plano Piloto (25.173) e Taguatinga (22.083) estão em seguida. Os recuperados somam 262.643. A média móvel de casos registrada foi de 989.
 
 
Palavra de especialista
 
 
“Temos que confiar no imunizante”
 
Na área da saúde, é duplamente importante que as pessoas se vacinem, pois, quando algum profissional fica doente, ele deixa de prestar assistência à comunidade. E, se muitos servidores forem atingidos, pode levar a um colapso no atendimento e elevar a mortalidade entre os pacientes, sendo eles de covid-19 ou não. Além disso, os profissionais de saúde atendem pessoas já doentes com outras enfermidades. Se o servidor estiver infectado e assintomático, ele pode transmitir para estes pacientes e agravar o quadro de muitos. Outro ponto importante para se levar em conta é que esta é uma das classes mais expostas aos riscos da covid-19, o que é um bom motivo para que as pessoas queiram se vacinar. Me choca que existam profissionais de saúde que optem por não serem imunizados. Não faz sentido. A vacina já foi aplicada e testada em diversas pessoas, e não há nenhum relato de eventos adversos graves. Temos que confiar no imunizante, só assim acabaremos com esta crise sanitária
 
Alexandre Cunha, Infectologista do Hospital Sírio-Libanês

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