Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 28 de abril de 2021

CORONAVÍRUS - SUPORTE AOS VULNERÁREIS

Jornal Impresso

Suporte aos vulneráveis é o foco da Sejus

 

» Edis Henrique Peres

Publicação: 28/04/2021 04:00

 (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)  

Em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), Marcela Passamani, titular da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania (Sejus), conseguiu autorização para vacinar o restante dos conselheiros tutelares da capital do país. Cinquenta profissionais da categoria já haviam sido imunizados no Hospital do Guará, e na última segunda-feira, mais 152 receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19. Marcela foi a entrevistada do CB Poder — uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília. A secretária explicou ao repórter Alexandre de Paula que as secretarias trabalham em conjunto em todo o Distrito Federal, pois assim o auxílio à população é mais eficaz.
 
A Sejus está coordenando algumas ações nos pontos de vacinação aqui no DF. Qual a importância dessa medida?
A Secretaria de Justiça, desde o início da pandemia, não parou. A cada dia estamos lançando mais projetos porque sabemos que a população tem muitas demandas. Um dos nossos programas é “Sua Vida Vale Muito”, que começou no início da pandemia com a hotelaria solidária. Depois, passamos a fazer nossos atendimentos de forma itinerante pelas regiões do DF. Quando veio a questão da vacinação, de imediato disponibilizamos os nossos equipamentos públicos, presentes no Recanto das Emas, Itapoã e em Ceilândia, para poder dar esse suporte para os idosos se vacinarem de forma segura. A Sejus atende esse público em quadras cobertas, onde levamos cadeiras de rodas e água, por exemplo, para esse momento da vacinação ocorrer de forma segura e confortável. Além da vacinação, estamos oferecendo para a cidade nosso atendimento psicossocial. Nós sabemos que a pandemia afeta muito a saúde psicológica. Os psicólogos e assistentes sociais também fazem atendimento nas praças e no CEU das Artes (Centro de Artes e Esportes Unificados).
 
Como foi coordenar a vacinação com a SES-DF?
O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, é muito competente, trabalha com maestria na SES-DF. E seguimos o plano nacional do Ministério da Saúde. O que a gente faz é trabalhar a logística quando as vacinas chegam ao ambiente da Secretaria de Justiça para disponibilizá-las por meio de acordos com secretários, universidades e servidores, para que consigamos fazer a imunização com toda a responsabilidade, de forma mais confortável e digna.
 
Um dos exemplos é a vacinação dos conselheiros tutelares. Qual a importância de imunizar essa categoria?
Todos os conselheiros tutelares foram vacinados ontem (segunda-feira), e isso foi uma vitória muito grande da categoria e da Sejus. Eu, particularmente, lutei muito para que essa vacinação ocorresse. Hoje, com alguns estabelecimentos fechados, os conselheiros são a porta de entrada para a população mais vulnerável. O conselheiro acolhe as famílias, e a gente precisa dar suporte e condições de trabalho, sabendo que, desde o primeiro dia, eles foram incluídos como serviço essencial e não fecharam as portas. A população tem se sentido muito grata e acolhida pelos conselheiros neste momento tão difícil. Eles são multiplicadores de boas práticas e boas ações. Orientam a população em relação ao uso de máscaras, higienização e como conduzir as famílias e os filhos.
 
Como garantir aos jovens oportunidades que permitam quebrar o ciclo de violência? 
Somos uma pasta que faz política pública, e não tem uma palavra que cabe mais do que “oportunidade”. Estamos falando de oportunidades para romper com ciclos e iniciar uma nova fase. Eu acredito que a educação é capaz de transformar esses jovens. O nosso objetivo é levar às unidades de internação acompanhamento socioeducativo, oportunidades para que eles possam se qualificar, e em um momento iniciar no mercado de trabalho. Dar oportunidade e dignidade é o nosso trabalho.
 
Como tem sido esse acompanhamento na pandemia, em que o número de denúncias e casos aumentou?
Estamos falando de todos os públicos que sofrem violência: crianças, adolescentes, idosos e mulheres. O nosso olhar é sempre atento para fornecer auxílio para essas vítimas. Temos seis núcleos do Pró-Vítima espalhados no DF e estamos fazendo uma expansão para o Recanto das Emas. Trabalhamos para romper todos os círculos de violência que existem, seja ela física, psicológica, patrimonial ou emocional. 
 
E nos casos de violência doméstica, quando o homem está ao lado?
A questão da violência contra a mulher está sendo muito bem trabalhada na Secretaria da Mulher, mas eu sempre entendo, como a primeira mulher secretária de Justiça do DF, que tenho um papel de motivação e exemplo. Eu sempre falo que tudo começa com o acreditar em si próprio, quando as mulheres acreditam no seu potencial e passam a saber que são capazes de romper com aquele ciclo. E a gente melhora essa autoestima fornecendo cursos profissionalizantes, suporte para os filhos terem acesso às escolas e ao mercado de trabalho, por exemplo. Nós, mulheres que estamos nessas posições de decisão, precisamos ter consciência do papel e da importância do nosso trabalho. Eu estou aqui para mostrar que a mulher é capaz de estar na frente de uma pasta tão grande como a Sejus, que tem três mil servidores, e que é possível fazer esse trabalho com competência, maestria e com o olhar ímpar que a mulher tem. Hoje eu tenho esse compromisso com todas as mulheres para que amanhã exista uma outra mulher na Secretaria de Justiça.

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