Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 28 de junho de 2020

CORONAVÍRUS - BRASIL INVESTE NA VACINA DE OXFORD

Jornal Impresso

CORONAVíRUS
 
Brasil investe na vacina de Oxford
 
 
Governo desembolsará US$ 288 milhões em tecnologia de fabricação desenvolvida pela universidade do Reino Unido e pela farmacêutica AstraZeneca para produzir 100 milhões de doses a partir deste ano. A parceria é prioridade para o SUS

 

MARINA BARBOSA

Publicação: 28/06/2020 04:00

Integrantes do Ministério da Saúde anunciam aposta em parceria para imunização contra a covid-19 (Carolina Antunes/PR)  

Integrantes do Ministério da Saúde anunciam aposta em parceria para imunização contra a covid-19

 



Sem conseguir conter a curva de contágio do novo coronavírus, o governo de Jair Bolsonaro decidiu investir na produção de uma vacina contra a covid-19. O Executivo desembolsará US$ 288 milhões para trazer ao país a tecnologia de fabricação da vacina que está sendo desenvolvida no Reino Unido pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, que têm os testes mais avançados e promissores do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Com isso, pretende produzir 100 milhões de vacinas a partir deste ano.

A parceria para o desenvolvimento nacional da imunização contra o novo coronavírus já havia sido apontada como o “objetivo número um do Sistema Único de Saúde (SUS)” pelo ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, e foi confirmada ontem. Em carta enviada à Embaixada Britânica e à Astrazeneca, o governo manifesta a “intenção de firmar acordo de compra dos insumos para produção da vacina, incluindo a transferência de tecnologia de formulação, envase e controle de qualidade necessários para o seu registro, produção e distribuição no Brasil”.

O acordo, que será assinado formalmente nos próximos dias, vai permitir a transferência da tecnologia de fabricação da “vacina de Oxford” para a Fiocruz, que desenvolverá o produto no seu Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), no Rio de Janeiro. O governo reconhece que a eficácia da vacina inglesa ainda não foi confirmada. A certeza de que a tecnologia será, de fato, efetiva só deve sair em setembro ou outubro. Por isso, fará a compra em duas vezes. Investirá US$ 127 milhões em um primeiro momento para instalar a linha de produção e garantir os insumos necessários para 30,4 milhões de doses. “A parceria começa com a encomenda, em que o Brasil assume, também, o risco da pesquisa. Vamos pagar pela tecnologia, mesmo não tendo os ensaios clínicos finais. E, em um segundo momento, quando a vacina se mostrar segura, ampliaremos a compra”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.

Ele admitiu que o investimento é de risco, pois, se a vacina não for aprovada, não será possível oferecer essas doses à população. Porém, afirmou que, só assim, o Brasil terá prioridade no uso do primeiro lote. Segundo Franco, caso os testes não deem certo, a Fiocruz terá adquirido conhecimento científico.

A esperança de todos é que os testes se mostrem efetivos. Por isso, o Ministério da Saúde já tem até um plano para a aplicação dessas vacinas. A expectativa é de que as primeiras 15,2 milhões de doses fiquem prontas em dezembro e as outras 15,2 milhões, em janeiro. O lote de 30,4 milhões será usado para imunizar o grupo de risco, ou seja, idosos, indivíduos com comorbidades como cardiopatia e diabetes, profissionais de saúde da linha de frente e de segurança.

Caso a eficácia seja comprovada, está certo o investimento de mais US$ 161 milhões para permitir a produção de outros 70 milhões de vacinas na Fiocruz. Com isso, o Brasil poderia imunizar quase a metade da população. Além do grupo de risco, seria garantida, por exemplo, a imunização de indígenas, professores, pessoas em privação de liberdade, profissionais de salvamento e motoristas de transportes coletivo.

No segundo momento da parceria, o governo espera trazer para o Brasil a capacidade de produção dos insumos necessários à vacina e que, inicialmente, serão importados. O objetivo é ter total autonomia no processo de fabricação. “Busca-se evitar que a população brasileira seja privada do acesso a uma vacina em tempo oportuno, uma vez que há grande demanda global”, ressalta Pazuello.



UnB: sem aulas presenciais em 2020
A reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, afirmou que não há possibilidade de retorno físico às aulas em 2020. “Nós chegamos a um ponto da pandemia em que fica claro que a situação não vai melhorar no curto prazo, a gente não tem perspectiva de volta presencial este ano”, destacou. Ela argumentou que a prioridade é salvar vidas. “Três meses de aula você recupera, o que não recupera é vida perdida.” Um possível prazo para retorno não presencial será definido com o apoio do Comitê de Coordenação de Acompanhamento das Ações de Recuperação (CCAR). A reitora frisou, porém, que a instituição não está parada. “A universidade está funcionando remotamente, e estamos trabalhando com várias pesquisas para o combate ao coronavírus."

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