Endrick, Vinicius Junior, Neymar, Paulo Henrique Ganso, Gabriel Jesus, Lucas Moura... a lista de destaques de disputas anteriores da tradicional Copa São Paulo de Futebol Júnior com sucesso na sequência da carreira profissional não é pequena. A cada ano, um rol imenso de jogadores participam da maior competição de base do país, vislumbrando repetir a caminhada de quem brilhou anteriormente e dar um salto importante na carreira. Em 2024, vários nomes despontam com a possibilidade de virarem grandes revelações.
Os gigantes nacionais chegam bem representados. Atual bicampeão da Copinha, o Palmeiras apresenta ao mundo os atacantes Estevão e Wesley Lima. O primeiro é chamado de "Messinho" e matura em meio a uma concorrência europeia por uma futura contratação. O Barcelona, por exemplo, o observa. O segundo é um prodígio de 15 anos fundamental na conquista alviverde no Paulistão sub-15. Agenciado pela empresa responsável pela carreira de Vini Jr, o flamenguista Lorran é outro cobiçado por grandes equipes do Velho Continente. Ryan Francisco, do São Paulo, vive a mesma realidade. O tricolor recusou ofertas de gigantes por ele e o trata como um diamante a ser lapidado.
Maior campeão da Copinha, com 10 taças, o Corinthians aposta as fichas no defensor Willian Magiezi. O jogador, inclusive, tem contrato profissional com o alvinegro. O Botafogo terá em campo outro jogador acostumado a estar entre os melhores. O meia Bernardo Valim conviveu com o elenco principal alvinegro em várias ocasiões em 2023. No Fluminense, os olhos estão voltados a Esquerdinha, dono de uma multa rescisória acima dos R$ 400 milhões. Jardiel foi peça importante do Grêmio no título da Copa do Brasil Sub-20 e surge, agora, como promessa da Copinha.
No Vasco, o volante campeão sul-americano Matheus Ferreira é a grande joia. Acostumado a revelar em massa, o Santos tem um destaque estrangeiro: o boliviano Miguelito é quem atrai as atenções. Felipe Chiqueti vive ascensão: jogou a Copinha 2023 com direito a gols e assistências, estreou no time principal em novembro e, agora, volta ao torneio de base como estrela. Colecionador de golaços, como um do meio de campo, Mateus Iseppe teve uma ótima temporada pelo Atlético: 25 jogos e 22 gols marcados.
Além de representarem grandes camisas do futebol brasileiro, as promessas listadas pelo Correio têm em comum a familiaridade, desde muito novos, com a amarelinha. Os jovens craques ostentam passagens pelos mais diversos níveis das Seleções Brasileiras de categorias de base. Juntos, carregam consigo uma grande expectativa de evolução.
Desta terça-feira (2/1) até 25 de janeiro, data marcada para a grande final, a Copinha estende o tapete verde para o futuro do futebol nacional. Os 12 nomes listados pelo Correio despontam como a nata das promessas. Mas os mais de 3,7 mil jogadores em ação divididos nos 128 clubes participantes também têm o direito de sonhar com atuações de destaque por um futuro brilhante.