Cerimônia de abertura da Copa do Mundo feminina tem danças tradicionais e minuto de silêncio
Evento ocorre após tiroteio que vitimou três pessoas em Auckland, na Nova Zelândia; culturas aborígene e maori são homenageadas na festa da Fifa
Por Redação
20/07/2023 | 05h01Atualização: 20/07/2023 | 09h30
Sob estado de alerta e preocupação após um tiroteio que vitimou três pessoas na cidade de Auckland, na Nova Zelândia, a cerimônia de abertura da Copa do Mundo Feminina de 2023 ocorreu sem problemas na madrugada desta quinta-feira de Brasília. Antes da partida entre Nova Zelândia e Noruega, o Estádio Eden Park recebeu uma celebração das culturas originárias das duas sedes do Mundial — Austrália e Nova Zelândia.
O gramado foi tomado por um grupo de dançarinos que reproduziram coreografias tradicionais das culturas indígenas de ambos os países, os aborígenes australianos e os maoris neozelandeses. A Fifa seguiu o mesmo protocolo das Copas do Mundo masculinas. O Mundial feminino de 2023 está sendo considerado um dos mais bem organizados e divulgados de sua história. A entidade máxima do futebol trabalha para aumentar a visibilidade e o interesse financeiro.
O logo da competição foi formado por dançarinos carregando panos durante a abertura de cerimônia da Copa do Mundo Feminina 2023. Foto: Saeed Khan/AFP
Após o primeiro espetáculo, um novo grupo de dançarinos entrou em cena representando as 32 seleções que disputam o torneio. É a primeira vez que essa quantidade de países participa do Mundial feminino. Os participantes, então, abriram tecidos no centro do campo que formaram o logo oficial da Copa do Mundo.
O ponto alto da cerimônia foi a apresentação das artistas neozelandesa Benee e da australiana Mallrat cantando a música tema da competição, “Do It Again” (Faça isso novamente). Após a performance, fogos de artifício tomaram os céus do Eden Park. Foi uma festa digna do tamanho que o futebol feminino ganhou nos últimos anos.
A cantora Benee canta a música “Do It Again”, tema oficial da Copa do Mundo Feminina de 2023. Foto: Saeed Khan/AFP
Com a abertura encerrada, foi a hora do troféu oficial do torneio ser colocado no gramado. As seleções da Nova Zelândia e da Noruega entraram em campo, mas, antes da reprodução dos hinos, um minuto de silêncio foi feito no estádio em respeito as vítimas do tiroteio que ocorreu na cidade de Auckland algumas horas antes, com vítimas fatais, mas sem qualquer relação com a disputa esportiva.
Taça da Copa do Mundo Feminina de 2023 é exposta durante partida entre Nova Zelândia e Noruega. Foto: Marty Melville/AFP
De acordo com informações divulgadas pela imprensa local, o ataque aconteceu nas proximidades do hotel onde está hospedada a seleção da Noruega. Em parte do comunicado, a Fifa também informou que manteve constante contato com as equipes da partida de abertura e continua prestando todo o apoio necessário às delegações e parceiros.