Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense segunda, 08 de julho de 2019

COPA DO MUNDO DE FUTEBOL FEMININO DA FRANÇA: AMERICANAS CAMPEÃS

 


COPA DO MUNDO FEMININA
 
O nome dela é Megan Rapinoe
 
Grande nome de toda a competição na França, a atacante marcou o gol que abriu a vitória norte-americana sobre a Holanda na decisão

Maria Eduarda Cardim
Maíra Nunes
Enviadas especiais

Publicação: 08/07/2019 04:00

 

Pela quarta vez na história, a seleção dos Estados Unidos comemorou o título mundial (Franck Fife/AFP)  

Pela quarta vez na história, a seleção dos Estados Unidos comemorou o título mundial

 

 

Lyon (França) — A Copa do Mundo feminina de futebol teve muitos destaques, dentro e fora de campo. Desde os discursos em nome da igualdade de gênero até a boa qualidade mostrada, principalmente, nas fases finais, há muito o que enaltecer na competição. Mas o que seria de um torneio esportivo se não fosse o brilho individual, o caso de superação, o nome inscrito na história? No caso, a decisão que colocou frente a frente os Estados Unidos — campeãs mundiais — e a Holanda —, campeã europeia — corroborou a construção de uma personagem que já havia demonstrado a boa fase: a norte-americana Megan Rapinoe. Dentro de um jogo de equipe, ela fez a diferença na conquista dos EUA em território francês, em vitória por 2 x 0 sobre as holandesas, no Parc de Olympique Lyonnais, em Lyon.

As favoritas americanas não conseguiram furar o bloqueio montado pela equipe comandada por Sarina Wiegman no primeiro tempo, mas desencantaram com o gol vindo dos pés de Rapinoe. Engajada, sem medo de confrontar nem mesmo o presidente Donald Trump, a capitã abriu o placar de pênalti e viu Rose Lavelle decretar o quarto título dos EUA. “É difícil descrever o meu sentimento, é incrível. Todas as pessoas que trabalharam tanto para chegarmos até aqui. Temos um grupo muito unido, estamos sempre muito motivadas para vencer”, disse Rapinoe, após a partida.

Ela acabou substituída aos 33 minutos da etapa final e saiu de campo muito aplaudida pelo estádio lotado. Depois, ela seria novamente ovacionada, por receber o prêmio de melhor jogadora da Copa, aos 34 anos. A veterana chegou aos seis gols e assumiu a artilharia do torneio, ao lado da companheira de equipe Alex Morgan e da inglesa Ellen White.

Pela primeira vez na Copa da França, as americanas não marcaram nos primeiros 12 minutos de jogo. No entanto, a superioridade do time comandado por Jill Ellis foi provada durante o jogo. No segundo tempo, saíram os dois gols que ampliaram a soberania dos Estados Unidos no futebol feminino. Aos 12 minutos da etapa final, Alex Morgan recebeu a bola na grande área e foi atingida pela defensora Van der Gragt, que levantou demais o pé na tentativa de afastar o lance. A árbitra francesa Stephanie Frappart consultou o VAR para confirmar o pênalti.

Com segurança, a veterana Megan Rapinoe cobrou para o fundo das redes. Uma dos destaques da partida, a goleira Van Veenendaal nem se mexeu. A seleção holandesa sentiu o gol e deixou as americanas se aproximarem com liberdade. Com o jogo controlado, oito minutos depois Rose Lavelle invadiu a área e conduziu a bola sem marcação. A decisão tomada pela americana foi chutar forte no cantinho do gol de Veenendaal, que não conseguiu defender a bola.

Goleira

Uma injustiça culpar a goleira por qualquer falha, uma vez que a holandesa foi a grande responsável por segurar o empate até o segundo tempo. A primeira grande chance das americanas foi aos 27 minutos do primeiro tempo. Após escanteio, Ertz chutou forte no meio do gol e, apesar da confusão na área, Van Veenendaal foi rápida e fez uma bela defesa. Dez minutos depois, as americanas montaram um bombardeio ofensivo. Primeiro, com a cabeçada de Mewis no meio da defesa e, depois, com Alex Morgan, que desviou o cruzamento rasteiro de Rapinoe, obrigando Van Veenendaal a fazer dois milagres. No segundo lance, a bola chegou a parar na trave.

A vitória por 2 x 0 deu aos Estados Unidos o quarto título Mundial. A seleção também fez 26 gols na França, recorde em Copas do Mundo. Com o tetracampeonato conquistado, as americanas bateram outra marca. Jill Ellis, técnica da seleção norte-americana, se tornou a primeira treinadora a conquistar o bicampeonato em um Mundial feminino.

 

 (Franck Fife/AFP)  

 

Destaque do dia

Megan Rapinoe

Ela já apareceu nesse quadradinho, mas é obrigatório colocá-la novamente por aqui. A veterana Megan Rapinoe, com seis gols, recebeu a Chuteira de Ouro, troféu de artilheira da competição. Também se tornou a mais velha a marcar em uma final de Copa do Mundo, com 34 anos e dois meses. A experiência falou mais alto e foi destacada por Rapinoe. “Eu me sinto como uma mãe vendo minhas criancinhas tendo tanto sucesso”, afirmou. “Tivemos alguns jogos incrivelmente difíceis, muita atenção e pressão da mídia, por isso, acho que para nós, jogadoras mais velhas, carregar essa carga e dar o exemplo certo para as mais jovens é uma enorme razão do porquê termos sido capazes de ser tão bem-sucedidas”, explicou.

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