Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 24 de novembro de 2022

COPA DO MUNDO 2022: SAIBA POR QUE O BRASIL PRECISA DE UMA REZA FORTE CONTRA A SÉRVIA

Copa do Mundo: saiba por que Brasil precisa de uma reza forte contra a Sérvia

Saiba por que o Brasil precisa de uma reza forte hoje contra a Sérvia. Jogadores inscritos com a camisa nove não balançam a rede desde a Copa de 2014. Richarlison é o ungido de Tite para quebrar tabu nas Copas

JV
João Vítor Marques
MP
MARCOS PAULO LIMA - Enviados especiais
postado em 24/11/2022 05:53 / atualizado em 24/11/2022 05:54
 
 (crédito: Lucas Figueiredo/CBF)
(crédito: Lucas Figueiredo/CBF)

Doha — O sol ainda não tinha raiado quando todos se juntavam em casa ou nas ruas e ligavam a TV. A milhares de quilômetros dali, os gramados japoneses eram o palco para quem produziu a alegria de tantos e tantos brasileiros no lado oposto do planeta. Duas décadas depois, um novo grupo de protagonistas quer repetir a história, agora com um roteiro diferente. O primeiro de sete possíveis capítulos é hoje. Desta vez, não será necessário despertador. A partir das 16h (de Brasília), o Brasil enfrenta a Sérvia pelo Grupo G e inicia a caminhada em busca do sonho de voltar a conquistar a Copa do Mundo. O cenário não poderia ser melhor: o Estádio Icônico de Lusail, palco da final do Mundial do Catar.

Aos 25, o capixaba de Nova Venécia assume uma missão inglória. Levantamento da reportagem mostra que o dono da camisa 9 da Seleção não balança a rede há nove jogos na Copa do Mundo. O jejum iniciado com Fred no mata-mata do Mundial de 2014, no Brasil, passou pela Rússia nas costas de Gabriel Jesus e desembarcou no Catar na bagagem de Richarlison.

 O último gol de um camisa 9 do Brasil na Copa foi de Fred na última rodada da fase de grupos de 2014 contra Camarões, no Mané Garrincha, em Brasília. Depois disso, o Brasil enfrentou Chile, Colômbia, Alemanha e Holanda naquela edição, sem Fred balançar a rede. Aposta de Tite há quatro anos e meio, na Rússia, Gabriel Jesus deu sequência à abstinência. Não balançou a rede contra Suíça, Costa Rica, Sérvia, México e Bélgica. Depois de ostentar falsos e autênticos centroavantes como Tostão (1970), Reinaldo (1978), Serginho Chulapa (1982), Careca (1986 e 1990), Romário (1994) e Ronaldo (1998, 2002 e 2006), o Brasil procura um matador substituto.

Vice-artilheiro da Era Tite neste ciclo de Copa, com 17 gols, o jogador do Tottenham manifestou na última terça-feira prontidão para a missão dada pelo técnico. "Não estou 100%, estou 200%. Chegou o momento, o momento de ser feliz, se divertir, e eu estou aqui para isso, ajudar meus companheiros e fazer o meu melhor para a Seleção sair vitoriosa de todos os jogos", frisou.

 

Elo

Richarlison é um dos 16 estreantes do Brasil em Copa do Mundo. Coincidentemente, Tite trouxe ao Catar a mesma quantidade de calouros convocados por Didier Deshamps na conquista da França em 2018. O mix de experiência e juventude necessita de elos para amenizar a pressão e a ansiedade, especialmente na estreia. Um deles é o capitão.

"Eu sempre estive preparado para todas as situações. É um momento especial, agradeço à comissão pela capitania desse jogo. É uma competição de tiro curto, temos de estar preparados para o primeiro confronto, sabemos a pressão e a importância do primeiro jogo. Nervosismo faz parte, mas estamos bem equilibrados para fazer uma boa estreia", afirmou o zagueiro Thiago Silva, capitão brasileiro nas Copas de 2014, 2018 e nesta estreia em 2022.

"O nervosismo é menor (do que em 2018). Faço minhas as palavras do Thiago. O aprendizado pode ser teórico, mas é fundamental o prático. Os jogos têm um componente emocional muito forte, a estreia ainda mais. Pela expectativa que gera, é humano. Talvez isso interfira nas expectativas do que acontece no jogo. Temos o maior torneio do mundo, os maiores atletas do mundo, talvez a maior visibilidade de um esporte do mundo. Mas temos de ser o que somos na nossa essência", enfatizou.


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