Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense segunda, 05 de dezembro de 2022

COPA DO MUNDO 2022: ENTRE BRASIL E COREIA DO SUL, A RIVALIDADE ESTÁ SOMENTE NO CAMPO

 

Entre Brasil e Coreia do Sul, a rivalidade está somente em campo

Comunidade sul-coreana em Brasília se reunirá com brasileiros para assistir a partida eliminatória de hoje pelas oitavas de final da Copa do Mundo no Catar. Torcedores brasilienses acreditam na classificação e falam do resgate da união

PM
Pedro Marra
IB
Isabela Berrogain
postado em 05/12/2022 06:00
 
 (crédito: Arquivo pessoal)
(crédito: Arquivo pessoal)

Líder do grupo G com 6 pontos, a Seleção Brasileira encara a Coreia do Sul, nesta segunda-feira (05/12), às 16h, pelas oitavas de final da Copa do Mundo Qatar 2022. Com uma extensa comunidade em Brasília, o país asiático conta com uma forte torcida na capital. Na Embaixada da Coreia do Sul, a transmissão da partida reunirá membros das duas nações, em harmonia. "A Copa do Mundo é um festival de todos e para todas as pessoas. O Brasil é um forte candidato ao título e estou feliz que jogará com a Coreia. Espero que, juntos, façam uma boa partida", torce o embaixador Lim Ki-mo. "As duas equipes fizeram uma grande trajetória até aqui e serviu como uma oportunidade para aprofundar ainda mais a relação entre os dois países", complementa.

Será no evento que a brasileira Alessandra Alves Pinheiro Pires, 49 anos, e a sul-coreana Younjung Kim, 34, assistirão à partida. As duas têm uma relação de mãe e filha desde 2015, ano em que se conheceram na Embaixada da Coreia do Sul — Kim trabalha como secretária do embaixador e Alessandra é funcionária administrativa. "Eu era uma pessoa bem fechada e negativa. Porém, com a convivência com os amigos brasileiros, me tornei uma pessoa mais alegre e positiva. Quem me influenciou bastante é a Alessandra. Quando não me adaptava no meu trabalho e no Brasil, ela me encorajou, ajudou no idioma e me acolheu com todo coração", relembra Kim.

A sul-coreana revela que, em momentos difíceis de adaptação, a amiga esteve ao lado dela. "Muitas vezes, eu quase desisti de morar aqui e toda vez o conselho da Alessandra me ajudou a pensar novamente e segurar firme. Acho que é importante ter alguém que pode dar uma diretriz para não escolher um caminho errado no momento que você perde a visão na sua vida. Quero continuar a ficar do lado dela, como uma filha especial do coração", declara.

Para Alessandra, que chama Kim carinhosamente de Tará — versão aportuguesada da palavra "filha" em coreano —, a relação das duas se resume a muito afeto e respeito. "Não tive a benção de ter filhos sanguíneos, mas Deus me presenteou com uma linda jovem coreana, de temperamento forte e amorosa. O amor aqui não está limitado à geografia, oriente e ocidente e nem às diferenças culturais", argumenta.

Alessandra também se frustrou com o confronto precoce entre os dois times. "Gostaria que Brasil e Coreia tivessem se cruzado bem mais adiante", diz. "Respeito e admiro muito a Coreia, mas sou carioca e corre sangue brasileiro em minhas veias. Vestirei a camisa verde e amarela, mas convicta de que, independente do resultado, o amor não se divide, se multiplica. Se o Brasil ganhar, estarei em êxtase e, se perder, minha frustração com certeza estará bem amenizada", assegura.

 


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