Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 30 de julho de 2023

COPA DO MUDO FEMININA: DERROTA DO BRASIL ACENDE ALERTA PARA JOGO CONTRA A JAMAICA

 

Agora virou final: derrota do Brasil acende alerta para jogo contra a Jamaica

Derrota para a França coloca a Seleção Brasileira em situação crítica na Copa do Mundo: a sequência será concretizada apenas com vitória contra a Jamaica. Na preparação, Pia Sundhage havia definido o compromisso como o "mais importante"

DQ
Danilo Queiroz
postado em 30/07/2023 04:00
 
 
 
Zagueira brasileira Rafaelle reage a vitória da França sobre o  Brasil  -  (crédito:  FRANCK FIFE / AFP)
Zagueira brasileira Rafaelle reage a vitória da França sobre o Brasil - (crédito: FRANCK FIFE / AFP)

Perder para a França após começar bem a trajetória na Copa do Mundo ao golear o Panamá estava totalmente fora dos planos da Seleção Brasileira. Além de reativar um trauma antigo contra o rival — o qual nunca venceu no futebol feminino —, o tropeço de ontem, por 2 x 1, em Brisbane, virou a situação tupiniquim na competição internacional de cabeça para baixo. Fora da zona de classificação do Grupo F, a equipe da técnica Pia Sundhage viu a partida contra a Jamaica, pela terceira e última rodada da primeira fase, se transformar em uma verdadeira final antecipada.

O duelo de Brasil e Jamaica com status de eliminatório será, basicamente, para definir quem se classifica na segunda colocação da chave. No cenário atual, soa inimaginável ver a França perder pontos para o eliminado Panamá. Com isso, o temido cruzamento nas oitavas de final contra a Alemanha — caso as europeias confirmem o favoritismo e terminem em primeiro lugar na chave H — surge como destino mais provável se a Seleção Brasileira superar as adversidades evidenciadas pela derrota de ontem e garantir a vaga.

Cerca de um mês antes de enfrentar a França, quando convocou as 23 jogadoras para a disputa da Copa do Mundo, no final de junho, a técnica Pia Sundhage fez uma espécie de prognóstico apocalíptico da trajetória na Seleção Brasileira na segunda fase. Ao avaliar o peso das adversárias e as nuances envolvendo cada uma das partidas, fez questão de cravar o duelo derradeiro contra as jamaicanas como primordial na caminhada tupiniquim. "O jogo mais importante é contra a Jamaica. São times muito diferentes. O tempo e os resultados contra o Panamá e a França trataram de dar lógica à análise.

Ontem, após a derrota com sabor amargo para as francesas, Sundhage voltou a ressaltar a importância de ir bem contra a Jamaica. Agora, entretanto, a análise tem viés derradeiro pela obrigatoriedade de vitória para seguir vivo. Para obter êxito na empreitada final, o Brasil vai jogar assombrando pelos fantasmas das edições de 1991, na China, e em 1995, na Suécia, quando a Seleção acabou eliminada na primeira fase da Copa do Mundo.

Bola aérea

Antes de jogar com a França, o Brasil sabia da principal arma adversária: a bola aérea. Ciente da força dos 1,87m da zagueira Wendie Renard, a jogadora de linha mais alta da atual edição da Copa do Mundo, a Seleção chegou a realizar uma reunião sobre os cuidados defensivos contra o recurso no dia do jogo. Porém, não conseguiu colocar os antídotos em prática. O primeiro gol francês no jogo, de Le Somme, de apenas 1,63m, também foi de cabeça. Os erros de marcação no quesito evidenciaram a urgência por uma resolução totalmente eficaz.

A Jamaica não tem nenhuma atleta com o poder aéreo tão forte quanto Renard. A zagueira Chantelle Swaby, de 1,81m, e as atacantes Khadija Shaw, de 1,82m, e Cheyna Matthews, de 1,75m, são as jamaicanas mais perigosas no quesito. "Toda vez que entramos, queremos a vitória, será do mesmo jeito com a Jamaica. Se a gente jogar o que jogou no segundo tempo, sei que sairemos com a vitória. É prestar atenção nos detalhes e ir para cima delas", garantiu Debinha, autora do gol do Brasil.

Seja nos detalhes durante o andamento das partidas ou, especificamente, na bola aérea, a Seleção Brasileira se colocou em um cenário de urgência. Todo o destino na Copa do Mundo e o sonho de voltar para casa com o título inédito estarão concentrados em apenas uma partida. Daqui em diante, será assim. E a primeira final é contra a Jamaica.


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