Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Paulo Azevedo - Crônicas, contos e outras delícias! quinta, 31 de janeiro de 2019

COPA DO BRASIL DE 1992

 

COPA DO BRASIL DE 1992

Paulo Alexandre

 

 

Começou em Teresina e acabou em Porto Alegre. Copa do Brasil, 1992, meu primeiro ano como profissional de futebol!

 

 O tricolor das Laranjeiras carecia de títulos, formava atletas, vide uma galera que fez sucesso no Bragantino, mas, desde 1985 não era campeão. Começamos a Copa do Brasil com uma vitória sobre o Picos, do Piauí, lá em Teresina.

 

Depois, vieram o Sergipe, o Criciúma, o Sport Recife e o Internacional. O que parecia uma participação despretensiosa, tornou se uma história para contar a minha filha. Alguns jogos foram no charmoso e intimista estádio Álvaro Chaves, nas Laranjeiras. Que delícia era ver jogos e jogar ali. Cresci como atleta no futsal e depois nesse gramado pertinho da minha casa.

 

Quantas vezes cheguei a ver no clube meus ídolos Romerito, Assis, Branco, Edinho? Seis anos depois, eu estava ali, jogando de verdade. No jogo contra o Criciúma, fiz gol e ganhei prêmio de melhor em campo. Laranjeiras lotada, cantando, aplaudindo.

 

Até hoje me emociono: "A bênção, João de Deus, nosso povo te abraça..." Mas quis o destino que, no último jogo, a decisão, faltando pouco menos de oito minutos, um pênalti inexistente acabaria com o sonho. Eu, no banco de reservas, junto com os companheiros, contava com o título, o empate era nosso, e o Internacional não passava do meio campo.

 

Mas o futebol e a vida são irmãos gêmeos, em segundos tudo muda, e mudou. Pênalti, chute no meio do gol, Internacional Campeão. No

 

No vestiário, uma tristeza só, luto! Nosso zagueiro, dava soco nos basculantes, o sangue parecia lágrimas. No avião, e prontos para voltarmos à cidade maravilhosa, o arbitro e seus auxiliares adentram a aeronave. Se fosse hoje em dia, meia equipe seria presa por ofensa racial e danos morais. Não precisa dizer que eles desceram do avião.

 

Poucas coisas no futebol me deixaram saudades, mas jogar nas Laranjeiras ficará sempre guardado. "A bênção, João de Deus..."

 


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