Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 05 de fevereiro de 2019

COPA DO BRASIL COMEÇA HOJE

 

Longa, difícil e milionária: Copa do Brasil começa e mostra o tamanho do país

Torneio tem início nesta terça-feira
 
 
Cruzeiro é o atual campeão da Copa do Brasil Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Cruzeiro é o atual campeão da Copa do Brasil Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
 
 
 

Dezesseis candidatos por vaga. Poderia ser a estatística de um difícil vestibular, ou de um concorrido concurso público, mas é a situação da Copa do Brasil, que se inicia nesta terça-feira com o confronto entre River-PI e Fluminense, às 21h30. Será um torneio de extremos em vários sentidos, a começar pela dificuldade. Os 80 times que iniciam a competição se enfrentarão em quatro fases eliminatórias, as duas primeiras com jogo únicos e as duas seguintes com ida e volta. Só cinco times sobreviverão.

 

Daqui a três meses, depois de 90 jogos, os classificados se juntarão ao onze já garantidos nas oitavas de final. E é aí, com a chegada dos clubes que estão na Libertadores e dos campeões da Série B, Copa do Nordeste e Copa Verde, que começam os 30 jogos que definirão o milionário campeão, que receberá, ao todo, R$ 70 milhões (se passar por todas as fases), um recorde na história de competições esportivas entre clubes no Brasil.

O extremismo também vem na premiação, e de forma parcelada: só por competir, os 80 clubes recebem cotas variadas entre R$ 525 mil e R$ 1,05 milhão, dependendo de sua posição no ranking da CBF e em que divisão estão no Brasileiro. Passar de fase já vale mais um cheque que pode ser de R$ 625 mil a R$ 1,25 milhão. Os cinco sobreviventes das quatro primeiras fases podem embolsar, até maio, R$ 5,65 milhões. Um orçamento que pode salvar o semestre de muito time grande, e ser um prêmio de loteria para clubes pequenos que consigam cumprir o tradicional papel de zebra da competição.

 E o dinheiro é espalhado pelos quatro extremos do país. Se a abertura, hoje, é na nordestina Teresina, no Piauí, amanhã já tem jogo na paranaense e sulista Foz do Iguaçu, o confronto entre o estreante Foz-PR e Boa Esporte-MG. Mesmo protocolo, torneio e premiação, a 3 mil quilômetros de distância.

 

E pra quem quiser, tem time mais pra baixo: o Brasil de Pelotas é o clube mais ao sul do torneio (enfrenta o Atlético Tubarão-SC, fora de casa). Do outro lado da bússola está a capital de Roraima, Boa Vista, sede do São Raimundo, o clube mais ao norte. Um confronto entre os dois é quase impossível nesta edição, mas se o São Raimundo vencer o América-MG no dia 13, em casa, e o Juventude passar pelo Palmas, no Tocantins, os gaúchos terão que visitar Roraima na fase seguinte.

Rio Branco e Galvez, no Acre, e o Botafogo-PB, em João Pessoa, completam, a oeste e leste, os pontos cardeais da Copa do Brasil de 2019.

A maior viagem desta primeira fase, porém, será do Avaí. O time catarinense, promovido para a Série A em 2019, sairá de Florianópolis e terá que enfrentar o Real Ariquemes, em Ariquemes, interior de Rondônia, no dia 13. Em linha reta, são 2.484 quilômetros de distância entre as cidades.

Se um torcedor avaiano quiser ir de avião, saindo um dia antes do jogo e voltando na manhã seguinte, terá que pagar cerca de R$ 2.000 para ir e voltar. Além de caro, cansativo: conexões em Campinas e Cuiabá, e 200km de carro de Porto Velho até Ariquemes. De ônibus, dá para ir até Joinville-SC e de lá seguir para Rondônia: são dois dias e cinco horas de viagem para 90 minutos de futebol.

 

Há também quem viaje sem precisar. O cearense Ferroviário enfrenta o Corinthians “em casa”. Aproveitou e vendeu o mando de campo: vai jogar em Londrina, no Paraná, tentando lucrar com a bilheteria.

A bola rola nesta terça-feira e o campeão só sai no dia 11 de setembro, data da final. O caminho, definitivamente, é longo.


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