Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 26 de junho de 2019

COPA AMÉRICA: EVERTON CEBOLINHA BRILHA

 

Everton Cebolinha brilha sob os olhares do futebol europeu

Grêmio espera fim da competição para ouvir propostas pelo atacante da seleção, destaque da Copa América
 
 
Everton virou titular do Brasil na terceira partida na Copa América Foto: Freelancer / Agência O Globo
Everton virou titular do Brasil na terceira partida na Copa América Foto: Freelancer / Agência O Globo
 
 
 

PORTO ALEGRE — Filipe Luís foi bem direto ao ser perguntado se via futuro para Everton Cebolinha na Europa: “Ele está pronto”. O que Grêmio e seu representante agora aguardam é o desenrolar da Copa América para saberem se e por quanto ele fará essa transferência para o futebol do Velho Continente. O Fortaleza, a 3.200 km de distância de Porto Alegre, esfrega as mãos e vê cifrões a cada gol do atacante, autor de dois na competição.

 

Everton desponta como a melhor possibilidade de negócio dentro da seleção: tem 23 anos, idade atraente para o mercado europeu, virou titular do técnico Tite e ainda atua em gramados brasileiros. Os direitos econômicos estão fatiados: 50% são do Grêmio, 10% seguem com o Fortaleza, que o vendeu ainda garoto, em 2013, e os outros 40% pertencem a empresários, incluindo seu representante, Gilmar Veloz. Em suma: é muita gente, além da torcida brasileira, cruzando os dedos pelo sucesso dele.

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Romildo Bolzan Júnior é um deles. O presidente do Grêmio sabe que uma proposta da Europa é iminente, mas não há pressa para negociá-lo. A ordem no tricolor gaúcho é fazer jogo duro, vender caro a perda técnica que a saída de Everton representaria. Seria precipitado fechar um preço por ele antes da Copa América.

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O destino sorriu para o atacante, que saiu do papel de coadjuvante com o corte de Neymar. Agora, há expectativa pelo que o restante da competição reserva.

— Nosso desejo é que ele permaneça. É um jogador pronto. Se tiver a possibilidade de sair, tem de ser algo vantajoso para o Grêmio e para o jogador. Se houver proposta, terá de ser excepcional — afirmou Bolzan.

 

Expectativa cearense

A relação entre o dirigente e o empresário Gilmar Veloz é próxima. Foi o representante quem ajudou a manter Cebolinha em Porto Alegre nos primeiros anos de mudança. O garoto, então com 17 anos, trocou a quente Fortaleza pela gelada capital gaúcha e sofreu menos graças ao suporte de Veloz. É ele quem filtra as primeiras sondagens que chegam — no ano passado, clubes ingleses procuraram informações a respeito do jogador.

O bom começo na Copa América faz com que fique em evidência novamente. Uma grande reportagem do “The Independent” apontou “Little Onion” como o responsável por trazer humor e alegria de volta à seleção.

— Conversamos antes da Copa América e combinamos que não falaríamos a respeito de nada durante a competição. Ele não quer saber. Mas posso garantir, o nome dele não está em evidência por causa de dois gols. E sim pelos cinco anos como profissional do Grêmio.

Ok, mas a Copa América pode inegavelmente levá-lo a outro patamar. Enquanto isso, lá de Fortaleza, o presidente Marcelo Paz mantém contato com a família do jogador, natural de Maracanaú, região metropolitana da capital cearense. Pela televisão, acompanha os passos do atacante que pode render milhões de reais aos cofres do clube, graças aos 10% dos direitos econômicos que o Fortaleza manteve seis anos atrás.

 

— Todo gol dele eu vibro. Ele tem um carinho pelo clube e a torcida gosta dele. O dinheiro da venda dele seria muito importante, mas é o Grêmio quem tem o poder de decidir sobre isso — disse Paz.


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