Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão domingo, 31 de julho de 2022

COPA AMÉRICA DE FUTEBOL FEMININO: SELEÇÃO BRASIEIRA SUPERA COLÔMBIA E CONQUISTA A TAÇA PELA 8ª VEZ

Seleção brasileira feminina supera Colômbia e conquista a Copa América pela 8ª vez

Equipe comandada por Pia Sundhage vence torneio com 100% de aproveitamento, em seis jogos, com 20 gols feitos e nenhum sofrido

Redação, Estadão Conteúdo

30 de julho de 2022 | 22h59

Seis jogos, 100% de aproveitamento, 20 gols anotados e nenhum sofrido. Não há rivais para a seleção brasileira feminina na América do Sul. Com campanha perfeita coroada com 1 a 0 sobre a anfitriã Colômbia, neste sábado, no Estádio Alfonso López, em Bucaramanga, a equipe de Pia Sundhage ergueu a taça da Copa América pela oitava vez em nove edições. Apenas em 2006 o troféu foi para outro país, com a Argentina.

Em seu jogo mais complicado na competição, a seleção brasileira passou alguns sustos e precisou de um pênalti para garantir nova conquista. Debynha foi derrubada e bateu com estilo para colocar o Brasil na frente - gol solitário da partida. Pela primeira vez, um jogo no continente teve a arbitragem de vídeo.

 

 

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Seleção brasileira feminina de futebol conquistou a Copa América com 100% de aproveitamento. Foto: Thais Magalhães/CBF
 

Foi a primeira conquista sob a direção de Pia Sundhage. Justamente no dia em que a treinadora sueca completou três anos no comando verde amarelo. Um prêmio justo para a treinadora que levou uma equipe renovada para a competição na Colômbia.

Na cerimônia que antecedeu a final, a ex-jogadora Formiga entrou com a taça no estádio. Ídolo e pioneira da seleção brasileira, a eterna camisa 8 acompanhou a conquista das tribunas.

O JOGO

Atrás de sua oitava taça em nove edições da copa América de Futebol Feminino, a seleção brasileira entrou em campo com o clima todo adverso. Além de toda a torcida colombiana contra, havia ainda a cobrança de um melhor futebol após não se postar bem diante do Paraguai, na semifinal.

Do lado positivo, o fato de ter vencido seus cinco jogos sem sofrer gols na competição e com ataque arrasador de 19 gols (4 a 0 na Argentina, 3 a 0 no Uruguai,  4 a 0 na Venezuela, 6 a 0 no Peru e 2 a 0 contra o Paraguai). As oponentes também tinham 100% de aproveitamento.

A técnica Pia Sundhage prometeu uma melhor apresentação na decisão e manutenção na posse de bola. Mas um lance logo aos seis minutos deixou as brasileiras abaladas. Angelina lesionou o joelho em dividida no meio-campo e acabou substituída. No banco de reservas, chorava muito até ser retirada de maçã.

Foram minutos de domínio das donas da casa, empurradas pelas arquibancadas lotadas. A prodígio Caicedo, de 17 anos, assustou. A Colômbia ainda balançou a rede pelo lado de fora com Ramirez e viu a cobrança de falta de Ushe parar em defesaça de Lorena até o Brasil equilibrar a decisão. A primeira grande chance das brasileiras ocorreu na metade da primeira etapa, com Antonia batendo para fora. A forte marcação dificultava as ações, irritando Pia, que pedia calma e gesticulava com as jogadoras.

A cobrança deu resultado. Adriana assustouem batida raspando para aplauso da treinadora. Aos poucos, o Brasil começava a impor seu jogo e assustar as colombianas. Em linda troca de passes, Debynha só foi parada com pênalti. A camisa 9 pegou a bola e deslocou a goleira para abrir o marcador. Antes do intervalo, ainda perdeu chance preciosa de aumentar. Depois de um primeiro tempo muito abaixo do esperado, o Brasil voltou com nova postura na etapa final, sufocando a equipe local. Antes dos dez minutos, a vantagem poderia ser maior com boas oportunidades desperdiçadas por Antonia, Bia Zaneratto e Debynha.

Perdidas em campo e sem esconder o nervosismo, as colombianas só conseguiam parar as brasileiras nas faltas, algumas com excesso de força. Apenas aos 27 elas conseguiram chegar no gol de Lorena. Em chute fraco. O Brasil já não tinha o mesmo ímpeto do início e novamente começou a levar sustos. A intransponível defesa, contudo, se fez valer e a taça acabou com as favoritas.

 


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