Houve um brilho inesperado que decidiu o jogo de ontem no Mineirão nos primeiros 20 minutos. E se era imprevisto, a tendência era que fosse bom para o Equador, claro azarão. Mas foi do lado uruguaio: em vez de de Cavani ou Suárez, quem decidiu o jogo foi Nicolás Lodeiro e seu novo visual, com o cabelo platinado.
O meia, com passagens discretas pelo futebol brasileiro - o melhor momento foi no Botafogo - é o titular do Uruguai, no lugar do rubro-negro Arrascaeta, o jogador mais caro da história do Flamengo, algo de difícil para a compreensão para a torcida brasileira. Mas o técnico Oscar Tabárez prefere assim porque o seu 4-4-2 pretende municiar e dar liberdade às estrelas da equipe - os atacantes - e o meio campo necessita, para isso, de muita intensidade e e recomposição defensiva.
Intensidade Lodeiro teve ao brigar pela bola, dar um chapéu e finalizar bem para abrir o placar, logo aos cinco minutos do primeiro tempo. A recomposição defensiva apareceu minutos depois, do outro lado do campo, quando apareceu minando uma das poucas tentativas do Equador. Não bastasse, ainda brigou por uma bola no alto, em lance que abriu seu supercílio aos 20 minutos, mas que resultou na expulsão do lateral Quintero, do Equador, só aos 23, porque o juiz brasileiro Anderson Daronco precisou do auxílio do VAR para tomar a decisão.