Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 29 de abril de 2022

CONSUMIDOR: PROCON PROÍBE VENDA DE McPICANHA NO DISTRITO FEDERAL; ENTENDA O CASO

Procon proíbe venda de McPicanha no Distrito Federal; entenda o caso

A decisão foi tomada após uma denúncia de um consumidor, que alegava que o produto anunciado não teria o corte de carne — no caso, picanha —, em sua composição

Td
Talita de Souza
PG
Pablo Giovanni*
postado em 28/04/2022 18:33 / atualizado em 28/04/2022 18:46
 
 
 (crédito: McDonald's Brasil/Divulgação)
(crédito: McDonald's Brasil/Divulgação)

O Procon-DF, órgão de defesa do consumidor do Distrito Federal, decretou, na tarde desta quinta-feira (28/4), a proibição do comércio da nova linha de sanduíches do McDonald’s: McPicanha. De acordo com o órgão, a decisão foi tomada após uma denúncia de um consumidor, "que alegava que o produto anunciado não teria o corte de carne — no caso, picanha —, em sua composição".

"Na publicidade não há informação clara de que o hambúrguer contém qualquer porcentagem do corte bovino picanha. Então, a forma como o McDonald’s usa o nome 'picanha' em seu produto e na divulgação da campanha publicitária do sanduíche induzem ao entendimento de um produto composto pelo corte de carne picanha”, explica o diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento, em comunicado publicado nesta tarde.

 "Isso induz o consumidor ao erro e se caracteriza como publicidade enganosa", acrescenta o diretor. Para o órgão, a atitude do McDonald’s caracteriza publicidade enganosa, proibida pelo artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor.

De acordo com o inciso 1 do referido artigo, "é enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços".

Em nota, a Arcos Dourados Comércio de Alimentos, razão social do McDonald’s no Brasil, informou que trabalha para realizar os pedidos do Procon. "A empresa já está trabalhando para esclarecer os questionamentos levantados pelo Procon, dentro do prazo concedido", escreveram. 

 

McDonald’s admite que sanduíches da linha não são feitos de picanha

O McDonald’s admitiu, nesta quarta (27/4), que o hambúrguer dos sanduíches são "produzidos com diferentes cortes de carne bovina", após a página no Instagram Coma com os Olhos ameaçar a empresa de processo no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) por propaganda enganosa.

A empresa ainda diz lamentar "que a comunicação criada sobre os novos produtos possa ter gerado dúvidas" e informou que "haverá novas peças destacando a composição dos sanduíches de maneira mais clara". O sanduíche custa R$ 37,90.

A rede de fast food McDonald’s foi notificada, nesta quinta-feira (28/4), pelo Procon de São Paulo após a empresa admitir que a nova linha da marca, a McPicanha, não é feita de picanha.

O órgão de defesa ao consumidor afirma, em comunicado, que a Arcos Dourados Comércio de Alimentos, razão social do McDonald’s no Brasil, deverá, até a próxima segunda-feira (2/5), "apresentar a tabela nutricional dos sanduíches, atestando a composição de cada um dos ingredientes (carne, molhos, aditivos, dentre outros)".

Denúncia foi feita a partir de informações de funcionários

A primeira denúncia pública feita pelo caso foi feita pelo blog Comer com os Olhos, em 19 de abril. Em uma publicação no perfil do Instagram do canal, um memorando interno compartilhado por funcionários da rede foi exposto, no qual os colaboradores são orientados sobre a nova linha, que é um relançamento de uma antiga, a Picanha do Méqui.

No documento, os funcionários são avisados de que "os sanduíches Novos Picanhas utilizarão carne de Tasty". “Esse sanduíche passará a utilizar carne 3.1. Finalize os estoques de carne PIC antes de usar a carne 3:1”, diz um trecho do memorando.

“De forma estratégica, deixaram uma informação extremamente relevante fora dessa divulgação. A tal carne de Picanha, internamente chamada de Carne Pic, foi descontinuada. E desde o dia 5/4/2022, todos os restaurantes da rede foram notificados pela matriz que deveriam passar a usar a carne 3.1, ou seja, a carne da linha Tasty”, escreveu o blog na denúncia.


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