Maria Fernanda Rodrigues
21 de janeiro de 2021 | 11h00
O livro mais vendido no Brasil em 2020 foi Do Mil ao Milhão. Sem Cortar o Cafezinho. Com esse título publicado em novembro de 2018 e que fechou 2019 na terceira posição do ranking, Thiago Nigro, criador do canal Primo Rico, desbancou Mark Manson – A Sutil Arte de Ligar o F*oda-se, do americano, ficou no topo durante dois anos consecutivos -, e confirmou o bom desempenho durante os primeiros meses da quarentena. O levantamento exclusivo foi feito pela Nielsen a pedido do Estadão.
Há menos autoajuda (pessoal ou financeira) entre os 15 livros mais vendidos de 2020 do que tinha em 2019 – foram 9 agora e 13 antes (os outros dois eram títulos infantis de Luccas Neto). Se em 2019 nenhuma ficção chegou à lista, agora temos dois de George Orwell às vésperas do domínio público – A Revolução dos Bichos, em 7º lugar, e 1984, em 10º -, e Sol da Meia-Noite, de Stephenie Meyer, em 14º. O livro de Meyer, aliás, que resgata os personagens e o universo de sua saga best-seller Crepúsculo, foi o único publicado em 2020 a entrar no ranking dos mais vendidos.
O grupo Companhia das Letras tem mais títulos na lista – 5, contando os selos Objetiva e Companhia das Letras. HarperCollins Brasil e Intrínseca aparecem com dois livros cada uma.
Em novembro, na esteira do sucesso de Do Mil ao Milhão, Thiago Nigro lançou outros dois livros pela HarperCollins: O Método Financeiro do Primo Rico, um guia interativo para ajudar o leitor a atingir metas na área financeira; e o infantil Como Cuidar do Seu Dinheiro, escrito em parceria com Maurício de Souza, um guia da Turma da Mônica de educação financeira para crianças.