Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense terça, 02 de fevereiro de 2021

CONGRESSO NACIONAL: ENTRE TRISTEZA E ALEGRIA NA SAÍDA

Jornal Impresso

Entre tristeza e alegria na saída

 

ROSANA HESSEL

Publicação: 02/02/2021 04:00

Rodrigo Maia sai em baixa do cargo; Davi Alcolumbre comemora vitória (Marcelo Camargo/Agência Brasil)  
Rodrigo Maia sai em baixa do cargo; Davi Alcolumbre comemora vitória


Apesar de serem do mesmo partido, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, acabaram ficando em lados opostos nas eleições no Congresso e tiveram desempenhos bem diferenciados.

Maia sai como o grande perdedor e menor, politicamente, por não conseguir emplacar um sucessor no comando da Câmara. Como botafoguense, o democrata fluminense está como o seu time de futebol, saindo da Série A do Brasileirão para jogar na segunda divisão e, dependendo do desempenho político ao longo deste ano, pode continuar rebaixado. Alcolumbre, por sua vez, saiu como o grande vencedor dos pleitos no Congresso — ao eleger o sucessor, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), com ampla vitória — e mostrou ser um articulador melhor do que o parlamentar da mesma legenda. Ele surge como o principal candidato para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, de acordo com analistas.

“Alcolumbre sai muito bem relacionado com seus pares e como uma voz importante no Senado e, talvez, até pleiteando algum espaço no governo”, avaliou o cientista político Carlos Melo, professor do Insper. Já Maia está em uma situação completamente diferente. Na opinião dele, a divisão interna do DEM para apoiar Arthur Lira (PP-AL), em vez de Baleia Rossi (MDB-SP) à Presidência da Câmara, atingiu em cheio as pretensões futuras do deputado. “Isso abalou muito Maia como uma liderança que circularia da centro-direita para a centro-esquerda, capaz de articular uma frente em 2022, mesmo que ele não seja a cabeça da chapa, mas um patrocinador”, destacou. “Mas, a política é assim. Cada dia tem sua agonia e, aí, o desafio dele para tentar se reconstruir e se reinventar.”

Apesar de ter recebido mais de 60 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, Maia, para muitos, não teve a mesma coragem de seu antecessor, Eduardo Cunha, para abrir um processo e será lembrado como “covarde”, como escreveu, ontem, o expoente da nova esquerda Guilherme Boulos (PSol-SP). Apesar de ameaçar desengavetar uma ou todas as denúncias que recebeu contra o chefe do Planalto, em reunião do DEM na véspera, o parlamentar optou por não deferir os pedidos.

Como mostrou o Blog da Denise, do Correio, o destino de Maia ainda é incerto, mas ele pode até montar um partido. Ele está entre o Cidadania e o PSDB e, se possível, uma nova legenda, que reúna todos aqueles de centro que não querem seguir com Bolsonaro em 2022. A amigos, o deputado disse que a decisão estava tomada e “não é coisa de quem está de cabeça quente”. Ele é amigo de Luciano Huck há mais de 20 anos, informou o Blog. A perspectiva é de que, juntos, comecem a construir algo novo, rumo a 2022, e o problema para uma legenda é o tempo para a coleta de assinaturas.

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