Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 29 de maio de 2024

COMPULSÃO ALIMENTAR: TRANSTORNO É MAIS DURADOPURO DO QUE SE PENSAVA

 

Compulsão alimentar: transtorno é mais duradouro do que se pensava

Contradizendo pesquisas anteriores, cientistas do McLean Hospital, nos EUA, mostram que de 45% a 61% das pessoas que sofrem com o distúrbio continuam com o problema até cinco anos após o diagnóstico

Ingestão exagerada de comida em curto período é um sintoma do distúrbio -  (crédito:  Alicia Bruce/Divulgação )
Ingestão exagerada de comida em curto período é um sintoma do distúrbio - (crédito: Alicia Bruce/Divulgação )

Caracterizado por episódios de consumo excessivo de iguarias em um curto período, a compulsão alimentar geralmente é tratada como um fenômeno temporário. Um estudo divulgado ontem pelo McLean Hospital, nos Estados Unidos, sugere que entre 45% e 61% de pessoas que sofrem do problema continuam com o comportamento até cinco anos após o diagnóstico inicial. Segundo os autores, os resultados contradizem pesquisas anteriores que documentam uma remissão mais rápida. 

"A grande conclusão é que o transtorno da compulsão alimentar periódica melhora com o tempo, mas, para muitas pessoas, dura anos", disse, em nota, a primeira autora, Kristin Javaras, psicóloga na Divisão de Saúde Mental Feminina da McLean. "É muito importante compreender quanto tempo dura o transtorno da compulsão alimentar periódica e qual a probabilidade de as pessoas terem uma recaída, para podermos prestar melhores cuidados." Os resultados foram publicados em 28 de maio na revista Psychological Medicine

Evolução 

Para compreender melhor a evolução do transtorno da compulsão alimentar periódica, os pesquisadores acompanharam 137 adultos ao longo de cinco anos. Os participantes, com idades entre 19 e 74 anos e índice de massa corporal média de 36, foram avaliados no início do estudo e reexaminados dois anos e meio e cinco anos depois. 

Dois anos e meio depois do início do estudo, 61% preenchiam todos os critérios para transtorno. Após cinco anos, 46% ainda não haviam apresentado melhoras significativas. Javaras destaca que, desde o fim do acompanhamento, os pesquisadores buscam opções de tratamentos mais duradouros. 

Multifatorial 

A nutricionista Ana Paula Braun, de São Paulo, destaca que a compulsão alimentar é multifatorial. "Está associada a diversos fatores, incluindo questões emocionais, genéticas, sociais e ambientais, que podem levar a sérias consequências para a saúde física e mental", diz. Por isso, não é um tratamento simples. "O ideal é a criação de estratégias saudáveis para lidar com o estresse emocional e o desenvolvimento de hábitos alimentares equilibrados, com apoio de profissionais de saúde, nutricionistas e psicólogos." 


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