Uma pergunta comum em entrevistas de emprego é: Como você se vê daqui a 10 anos?
Eu logo penso "Nem sei o que será da vida amanhã. Que dirá daqui 10 anos?!"
Já entendi que a vida é cheia de inconstâncias, somos finitos, não há garantias a longo prazo, precisamos aprender a nos adaptar às mudanças e cada um faz seu caminho. Em adição, não mando nada bem em planejamento.
Então, para tentar responder essa pergunta, faço o exercício contrário de sintetizar como era minha vida há dez anos e comparar com o que mudou ou se manteve em 2022.
Em 2012, passei a maior parte do ano viajando para diferentes lugares do Brasil. Parava em Brasília por uns dias para lavar roupa, escrever relatórios, matar saudades, descansar um pouco e preparar para a próxima viagem.
Pedi em namoro um cara que me rendeu muitos anos de namoro, um casamento e um divórcio (risos tragicômicos).
Fui em shows incríveis como Tulipa Ruiz, Funk Como Le gusta e Stevie Wonder. Fui pra Chapada curtir muita cachu.
Tentei mestrado para a UFMT e passei.
Logo, em 2013, passei a morar em Cuiabá, não fazia mais consultorias e me dedicava integralmente para o mestrado. Criei uma nova família (muito acadêmica, por sinal) e mantive minha relação à distância com o namorado, família e amig@s de Brasília.
Daí em diante, é muita história. E com certeza não previ muitas das desventuras que passei, a perda de pessoas queridas, alguns surtos mentais e muito menos uma pandemia!
Talvez o que 2022 ainda tenha de parecido com 2012 é que continuo na área ambiental, a família tá bem e com saúde, @s amig@s de 2012 ainda são @s mesm@s, com o acréscimo de mais uma galera linda que chegou ao longo do percurso, fui novamente nos shows da Tulipa Ruiz e do Funk Como Le Gusta, também pra Chapada e fiz algumas outras viagens.
Então, se daqui a 10 anos, pelo menos essas coisas continuarem igual, pra mim tá bom demais!
E o que vier de mudança, que seja pra melhor! (Apesar da lombar já não colaborar mais como antes.)
Feliz Niver pra mim e Feliz Ano Novo pra todos nós, esperando sempre o melhor e com a aceitação de que pouco está em nosso controle, mas que cada um faz seu caminho, respeitando seu próprio ritmo e história!