Faltando pouco mais de um mês para o Natal, os brasilienses começam a busca por itens natalinos. Árvores, pisca-pisca, papai-noel, presépio e outros artigos decorativos devem movimentar a economia local neste fim de ano. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista-DF), há uma expectativa de aumento de 10% a 12% nas vendas desses produtos em 2021, quando comparado com o mesmo período de 2020. Uma boa perspectiva para o setor que sofreu durante o período de pandemia.
Presidente do Sindivarejista, Edson de Castro prevê que a liquidação de produtos e promoções serão os principais atrativos do comércio, com um fluxo de 95% das compras por cartão de crédito. "Estamos com uma expectativa excelente. Os empresários estão muito confiantes para este ano. Agora, no início de novembro, o movimento ainda está pequeno. Estamos apenas começando", afirma.
Moradora do Guará, Rayanne Araújo Bastos, 29, destaca que esta é a primeira vez vai decorar a casa para o fim de ano. "Sempre temos o costume de reunir a família no dia de Natal, mas não montamos a árvore e essas coisas. Agora, com a minha sobrinha pequena, de 2 anos, queremos criar memórias deste período natalino", relata. "Estamos pesquisando os preços, vendo como vamos fazer ainda", finaliza a empresária.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio), José Aparecido Freire, pondera que o dólar, a alta da inflação e do combustível são os grandes vilões para o setor neste fim de ano. "Isso atrapalha bastante, mas estamos com uma perspectiva positiva para 2021. Devemos chegar no mesmo patamar de vendas do registrado no segundo semestre de 2019", adianta. De acordo com Freire, a Black Friday deve impulsionar o segmento. "Esperamos entrar em 2022 com muita coisa boa", finaliza.