Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 23 de junho de 2024

COMÉRCIO: BRASÍLIA DESPONTA COMO UMA DAS 4 CIDADES MAIS EMPREENDEDORAS DO PAÍS
 
 
 

Brasília desponta como uma das 4 cidades mais empreendedoras do país

Levantamento aponta Brasília como uma das quatro cidades do país com melhores condições para investir no negócio próprio. Marcas brasilienses de destaque falam ao Correio sobre conquistas e desafios de empreender na capital federal

Julia Roseo e Bruna Carone criaram uma experiência diferenciada em uma esmalteria, que resistiu à pandemia e duas gravidezes -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
Julia Roseo e Bruna Carone criaram uma experiência diferenciada em uma esmalteria, que resistiu à pandemia e duas gravidezes - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

Brasília é a quarta cidade mais empreendedora do Brasil. Segundo dados do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), que tem como objetivo analisar e comparar os ecossistemas empreendedores das 101 cidades mais populosas do Brasil, a capital do país fica atrás apenas de São Paulo, Florianópolis e Joinville. O índice é produzido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O relatório de 2023 havia mostrado Brasília na 69ª posição.

 

Apesar de ser uma jornada desafiadora, empreendedores brasilienses relatam que vale a pena apostar no próprio negócio. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Brasília conta com um total de 356.293 empresas cadastradas, entre Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). "Empreender é mais do que uma oportunidade, é uma questão de necessidade para o desenvolvimento regional. Quanto mais empresas, mais emprego, mais distribuição de renda e mais qualidade de vida para a população", ressalta o gerente de estratégia e políticas públicas do Sebrae-DF, Jorge Adriano Soares da Silva.

O relatório do ICE avalia eixos como infraestrutura, mercado e cultura empreendedora. Brasília ocupa o terceiro lugar no tópico infraestrutura. Entre os principais fatores que fazem a capital do país se destacar nesse eixo, destacam-se os relacionados à conectividade rodoviária e ao número de decolagens aéreas na cidade, além das boas condições urbanas como velocidade da internet.

Em termos de mercado, Brasília também ocupa o terceiro lugar, principalmente pelo fato de ter o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Brasil. "Nós já somos considerados a terceira maior metrópole do Brasil. Brasília tem, realmente, um mercado consumidor muito atrativo, principalmente pela presença dos servidores públicos federais aqui na capital", avalia o diretor do Sebrae-DF.

No tópico cultura empreendedora, a capital do país ocupou a quarta posição. Com elevados índices de consultas sobre empreendedorismo, a cidade tem um elevado engajamento da população sobre atividades empresariais. "Temos visto mais pessoas interessadas em empreender, procurando conteúdo sobre empreendedorismo, procurando o Sebrae para saber quais são as oportunidades de negócio, como podem pensar em negócios mais lucrativos e mais inovadores", salienta Jorge Adriano Soares da Silva.

Pioneirismo

A paixão por pipoca se transformou em um negócio lucrativo para Mariana Pereira. Em uma viagem aos Estados Unidos, viu uma loja especializada e percebeu que esse também podia ser um nicho de mercado no Brasil. Hoje, Mariana é proprietária da primeira loja do ramo do Brasil, a Tribeca.NY. "Sempre gostei de empreender, desde pequena. Sou formada em administração e, quando saí da faculdade, não queria fazer concurso. Foi quando vi a oportunidade de fazer algo diferente. Em julho, nossa loja completa uma década", conta.

 

 

 21/06/2024. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil.  Brasilia - DF.  Loja Tribeca em Águas Claras. Mariana Proprietária
Mariana Pereira é proprietária da primeira loja de pipoca do Brasil, criada há 10 anos na capital do país(foto: Minervino Júnior/CB)

 

Mariana conta que, durante os 10 anos de empresa, vários desafios foram superados. "Passamos por greve dos caminhoneiros, impeachment, pandemia. Os fatores externos às vezes atrapalham, mas sempre conseguimos nos reinventar para não deixar de atender o público e continuar vendendo", observa.

A empresária destaca a importância do marketing para a manutenção da relevância do negócio. "Trabalhamos com todas as redes sociais. Há pouco tempo, contratamos uma equipe de marketing. As redes sociais são uma vitrine do nosso negócio. Se a gente não é visto, não é notado, e a empresa não cresce", comenta Mariana.

Experiência

Aberto há cinco anos na capital, o espaço Uh Uh Uh que beleza!, localizado na 202 Norte, é, em Brasília, precursor no quesito Nail Art. As sócias Bruna Carone, 32, e Júlia Roseo, 31, descrevem que o salão é "mais que um local para fazer as unhas, mas uma experiência".

Quando Júlia teve a ideia de fundar o empreendimento, em 2019, almejava oferecer algo diferente ao público, queria materializar suas criatividades, de maneira que jamais havia visto em outros lugares. "Nunca me vi em um escritório ou trabalhando para outra pessoa, sabe? Sou uma pessoa muito imaginativa, criativa, e eu queria materializar minhas criações, oferecer aquilo que eu procurava nos outros lugares", revela.

Agenciadoras natas, Bruna e Júlia já haviam empreendido em outras áreas antes de fundar o espaço, o que contribuiu para que se sentissem encorajadas a arriscar. Júlia é sócia-proprietária da Fio Maravilha Barbearia, fundada em 2015, que funciona no mesmo prédio onde fica o salão. No caso de Bruna, a tentativa anterior não foi levada para frente, mas a auxiliou no entendimento do que precisava para alcançar o sucesso.

Júlia relata que no início, quando fundou a barbearia, realizou um dos cursos oferecidos pelo Sebrae, que a ajudou no entendimento de certas questões da área. No entanto, foi na prática, em meio às adversidades, e trocando experiências com outros empreendedores, também iniciantes, que adquiriram novas aptidões.

Elas avaliam que o cenário brasiliense de empreendedorismo tem potencial para se consolidar em patamares ainda mais elevados. "Aqui tem tanta gente interessante e criativa, mas a cidade só vai acontecer se essas pessoas ficarem aqui e se arriscarem, e eu sinto que as pessoas estão realmente começando a fazer isso", diz Júlia. Bruna lembra que, anteriormente, o espaço foi, inclusive, procurado pelo Sebrae, após ter sido apontado como referência em atendimento.

Suporte

O Sebrae oferece um suporte abrangente para quem quer começar a empreender, facilitando a abertura e gestão de negócios. Entre as principais formas de auxílio estão políticas de desburocratização, que reduzem a complexidade dos processos administrativos; cursos, workshops e palestras de capacitação; consultorias personalizadas; ferramentas de gestão, entre outras.

Indústria criativa

Mercado em ascensão no DF, a economia criativa tem movimentado bilhões de reais e impulsionado artistas, artesãos, designers, escritores, entre outros profissionais da área criativa. Segundo dados do 2º Relatório Panorama Economia Criativa, da Universidade Católica de Brasília (UCB), somente em 2022, o segmento gerou mais de R$ 9 bilhões à economia do Distrito Federal.

A economia criativa compreende ações que resultam em bens culturais, artísticos e inovadores com o uso da criatividade, como: costura, marcenaria, moda, design, literatura, música e até a montagem de palcos para shows e eventos. Um total de 60% dos agentes criativos do DF está concentrado na categoria Indústrias Criativas Complexas, isto é, publicidade, educação, turismo, eventos, feiras, festas, software, mídias (TV, rádio, jornal e conteúdo digital), audiovisual, arquitetura, moda, gastronomia e jogos.

 
 
 
 
 
 
 
 
 

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