Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 08 de julho de 2020

COM SELO DE BOAS-VINDAS, DUBAI ABRA SUAS PORTAS PARA OS TURISTAS

 

Com selo de boas-vindas, Dubai reabre suas portas para os turistas

O mais famoso dos Emirados Árabes Unidos aposta no turismo interno para reaquecer sua economia
 
Hóspedes, vestindo roupas de banho ou trajes tradicionais, se encotram na piscina do Al Naseem, um dos hotéis de Dubai que reabriram as portas para os visitantes internacionais Foto: KARIM SAHIB / AFP
Hóspedes, vestindo roupas de banho ou trajes tradicionais, se encotram na piscina do Al Naseem, um dos hotéis de Dubai que reabriram as portas para os visitantes internacionais Foto: KARIM SAHIB / AFP
 
 

O mais famoso dos Emirados Árabes Unidos está novamente de braços abertos para os turistas. Depois de quase quatro meses em quarentena para conter a pandemia do novo coronavírus, Dubai voltou a receber visitantes internacionais na terça-feira (7 de julho), fazendo questão de carimbar um adesivo de boas-vindas no passaporte de cada um deles.

 

"Calorosas boas-vindas ao seu segundo lar", dizem os adesivos para passaportes no aeroporto de Dubai, onde os funcionários usam roupas de proteção contra materiais perigosos e atendentes disponibilizavam equipamentos de proteção individual.

A retomada do turismo representa um alívio nas contas do emirado, que tem nessa atividade uma de suas principais fontes de renda. Mas, a princípio, a aposta do setor é em quem já mora na cidade, tanto para movimentar a economia, quanto para servir de teste antes do retorno da maior parte dos viajantes estranteiros.

A turista italiana Francesca Conte disse em sua chegada que ficou preocupada até o último minuto que seu voo fosse cancelado.

— Quando vi passageiros fazendo fila na porta, pensei que não voaríamos, já que a viagem a Dubai já tinha sido adiada três vezes — disse ela,  que se sentiu triste ao ver espaços vazios no avião e as comissárias de bordo vestidas como profissionais de saúde, com equipamentos de proteção individual dignos de hospitais e laboratórios.

Mas todo cuidado é pouco. A reabertura nesta terça ocorreu em um momento em que o número de casos de Covid-19 nos Emirados Árabes aumentou para 52.600, sendo 326 mortos, com milhões de trabalhadores estrangeiros que moram em alojamentos estreitos particularmente afetados.

 

Quem chega de fora do país deve apresentar os resultados negativos de seus testes para a Covid-19, realizado no máximo quatro dias antes do voo. Caso contrário, podem se submeter ao exame ao chegar, mas devem se isolar até receberem a autorização.

O turismo foi, durante muito tempo, o salva-vidas do emirado, um dos sete do país. A alta temporada começa em outubro, quando o calor sufocante do verão no Golfo Pérsico começa a se dissipar. Em 2019, Dubai recebeu mais de 16,7 milhões de visitantes, e antes de a pandemia paralisar as viagens internacionais, o objetivo era alcançar até o final deste ano um total de 20 milhões de turistas.

— Estamos prontos para receber turistas e tomamos todas as precauções necessárias — disse Talal al-Shanqiti, da Direção Geral de Residência e Assuntos de Estrangeiros de Dubai, em uma videomensagem tuitada no domingo.

Com escassos recursos petroleiros em comparação com os vizinhos, Dubai construiu a economia mais diversificada do Golfo, com uma reputação como centro financeiro, comercial e turístico. A cidade-Estado é conhecida por seus megashopping centers, restaurantes de alto padrão e hotéis e resorts cinco estrelas. Mas todos estes setores sofreram um forte golpe durante o surto do coronavírus e o PIB de Dubai encolheu 3,5% no primeiro trimestre de 2020 após dois anos de um crescimento modesto. A companhia aérea Emirates, com sede em Dubai e a maior do Oriente Médio, se viu forçada a reduzir sua extensa rede e acredita-se que tenha demitido milhares de funcionários.

 

Retomar a atividade hoteleira concentrando-se "principalmente no mercado interno é um primeiro passo importante no nosso enfoque gradual para restabelecer a normalidade na indústria do turismo", disse Issam Kazim, CEO da Corporação de Dubai para o turismo e o comércio.

Impulsionar o turismo doméstico também é parte da estratégia do outro destino dos Emirados, a rica capital petroleira Abu Dabi, que recebeu em 2019 um recorde de 11,35 milhões de visitantes internacionais. A capital dos Emirados Árabes Unidos abriga as principais atrações, incluindo um circuito de F1 e o museu do Louvre Abu Dabi, que no fim de junho abriu as portas a visitantes com máscaras e luvas, depois de passar 100 dias fechado.


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