Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão domingo, 08 de novembro de 2020

COLETIVO PRETOS NA MODA FALA SOBRE SÃO PAULO FASHION WEEK MAIS REPRESENTATIVA

 

 

Coletivo Pretos na Moda fala sobre SPFW mais representativa

Sonia Racy

08 de novembro de 2020 | 00h40

Natasha Soares. Foto: Vinicius Cavalcanti

Em um ano marcado pela morte de George Floyd e manifestações pelas vidas negras nos Estados Unidos e no mundo, nasceu no Brasil o movimento Pretos na Moda. O que vem a ser? Trata-se de um coletivo formado por modelos, artistas e empreendedores negros e está por trás das mudanças implementadas na edição virtual da SPFW – que se encerra hoje.  

 O evento baixou regra este ano, obrigando o casting de modelos de todos os desfiles ser composto em 50% por negros, afrodescendentes ou indígenas. “A proposta, encampada por Paulo Borges, responsável pelo evento, ainda é uma ação de curto prazo”, ressalta Natasha Soares, modelo à frente do coletivo. “Mas estamos batalhando para torná-la permanente”. Confira trechos da conversa com a coluna: 

 

 Venceram uma batalha, quais foram as barreiras que enfrentaram no caminho?

 

O Paulo Borges foi muito receptivo, nós e o evento entendemos que é um momento de mudança. É necessário que a moda nacional represente o Brasil. Nossa ideia é trazer essa proporcionalidade racial para todos os criativos que exibem sua marca neste evento, e não exclusivamente para os modelos.

Além da discrepância salarial entre as modelos de diversas origens, quais são os outros obstáculos do mercado?

A oportunidade. Existe uma certa obsessão do mercado com as tops brasileiras que fizeram sucesso no começo dos anos 2000. E é este tipo de modelo, com beleza estabelecida, que acaba conseguindo mais trabalhos na moda. Existe a necessidade de quebrar esse padrão. 

 Quais os próximos passos do projeto Pretos na Moda?

Temos a intenção de ir para outras ramificações da moda. Queremos entrar na publicidade, na questão da grade de cachês. Queremos igualdade no pagamento. Queremos entrar nas revistas também. O mercado da moda brasileiro abrange muita coisa, ainda mais hoje em dia, com toda essa tecnologia. O Instagram virou a fonte de renda de muita gente nesse período de quarentena, então nós queremos, de alguma forma, padronizar isso e deixar mais justo para todos. 

 A SPFW foi a primeira semana de moda no mundo a adotar a proporcionalidade racial em seus desfiles. Acha que será uma tendência?

Acho que é um bom parâmetro a se seguir. É necessário entender a mudança que a sociedade tem demonstrado, e acredito que o mundo da moda tem essa sensibilidade.


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